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Juliana Marins: laudo preliminar de autópsia feita no Rio deve sair em até sete dias

Exame foi realizado no Instituto Médico-Legal, no Centro do Rio, por dois peritos legistas da Polícia Civil, observado por um perito médico da Polícia Federal e por um assistente técnico representante da família

Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta; brasileira fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia (resgatejulianamarins/Instagram)

Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta; brasileira fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia (resgatejulianamarins/Instagram)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 2 de julho de 2025 às 11h57.

Última atualização em 2 de julho de 2025 às 12h12.

A autópsia no corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, morta após cair numa encosta do Monte Rinjani, na Indonésia, foi concluída após cerca de duas horas.

O exame começou às 8h30 no Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio e foi realizado por dois peritos legistas da Polícia Civil e observado por um perito médico da Polícia Federal e por um assistente técnico representante da família. O laudo preliminar deve sair em até sete dias.

A nova autópsia foi pedida pela família, com apoio da Defensoria Pública da União (DPU) e está sendo acompanhada por um representante da família, o legista Nelson Massini, professor de medicina legal. Mariana Marins, irmã da jovem, também está no IML. Ela entrou rapidamente e sem falar com a imprensa.

A expectativa é que essa nova perícia esclareça alguns pontos, por exemplo, a data e horário precisos que Juliana morreu, além de identificar possível omissão de socorro pelas autoridades locais.

Uma autópsia feita na Indonésia cinco dias depois do acidente concluí que a morte foi provocada por um trauma, com fraturas, lesões em órgãos internos e hemorragia intensa. De acordo com o legista da Indonésia, foi concluído que Juliana morreu 20 minutos após o trauma causado por sua segunda queda.

Urna funeral transportada em avião da FAB

O corpo da jovem chegou ao Rio uma semana depois da constatação de sua morte. A urna funeral foi trazida do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, por um avião bimotor da Força Aérea Brasileira (FAB). O translado entre a Indonésia e o Brasil foi feito num voo da companhia Emirates, que aterrissou às 17h10. No começo da noite o corpo foi trazido para o Rio.

Uma prima de Juliana estava no Aeroporto do Galeão — a mesma que acompanhou o pai, Manoel Marins, até a Indonésia. Na chegada do avião, ela não conteve as lágrimas. Aos prantos, acompanhou a transferência do caixão da aeronave para o carro da Defesa Civil estadual. Manoel Marins falou ao GLOBO sobre o alívio com a chegada do corpo da filha.

"Sensação de alívio. Agora vamos poder dar a esse infortúnio um encerramento digno", afirmou.

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