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Juízes x Renan; mentiras na Acrônimo…

Magistrados contra Renan Um grupo de cinco juízes protocolou nesta quinta-feira no Conselho de Ética do Senado uma representação contra o presidente da Casa, Renan Calheiros. Eles dizem que o senador quebrou o decoro parlamentar ao chamar o juiz Vallisney Souza de Oliveira de “juizeco”, sendo que o caminho correto, ao discordar da ação, seria […]

PIMENTEL: a Corte Especial do STJ, composta de 15 ministros, poderá decidir sozinha se o petista deve virar réu na Operação Acrônimo /  (Manoel Marques / Imprensa MG/Divulgação)

PIMENTEL: a Corte Especial do STJ, composta de 15 ministros, poderá decidir sozinha se o petista deve virar réu na Operação Acrônimo / (Manoel Marques / Imprensa MG/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2016 às 18h02.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h44.

Magistrados contra Renan

Um grupo de cinco juízes protocolou nesta quinta-feira no Conselho de Ética do Senado uma representação contra o presidente da Casa, Renan Calheiros. Eles dizem que o senador quebrou o decoro parlamentar ao chamar o juiz Vallisney Souza de Oliveira de “juizeco”, sendo que o caminho correto, ao discordar da ação, seria procurar o Conselho Nacional de Justiça. O presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto, deve receber um parecer da Advocacia-Geral do Senado e, então, decidir se abre um processo contra Calheiros.

Temer ironiza protestos

O presidente Michel Temer ironizou nesta quinta-feira os protestos contra medidas tomadas pelo governo dele. Durante o lançamento de um programa no Palácio do Planalto, diversos manifestantes protestavam do lado de fora. No discurso, Temer sugeriu que os empresários presentes oferecessem um emprego aos insatisfeitos com seu governo. “Quando os senhores saírem, os senhores convidam aqueles que estão lá fora para ver se não tem emprego, quem sabe dar um emprego, não é?”, disse. No início da cerimônia, o presidente havia ironizado os manifestantes, dizendo que ouvia aplausos de dentro do auditório e “vuvuzelas” como forma de aplauso do lado de fora.

Meirelles descarta nova repatriação

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, descartou nesta quinta-feira a necessidade de uma nova lei de repatriação em 2017. Ele disse que acredita que a lei deste ano, que encerra no dia 31 deste mês, deve ultrapassar os 50 bilhões de reais em arrecadação. Até aqui, o total arrecadado passou de 40 bilhões. Ele também não se disse assustado com a queda na arrecadação de 8,27% em setembro, em relação ao ano anterior, já que isso já estava nas contas do governo.

Mentiras na Acrônimo

A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira a 11ª fase da Operação Acrônimo. A ação levou o empresário Benedito Oliveira, o Bené, que está em prisão domiciliar, para prestar depoimento. Investigadores acreditam que ele estaria ocultando fatos em sua delação premiada. A operação tenta esclarecer dois inquéritos, um sobre a utilização de uma agência de publicidade ligada à mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, para pagar propina ao político, e outro sobre fraudes na Universidade Federal de Juiz de Fora.

Desemprego atinge 12 milhões

O desemprego no Brasil foi, em média, de 11,8% nos três meses de julho a setembro. Com isso, pelo segundo trimestre seguido, o desemprego afetou mais de 12 milhões de brasileiros. No segundo trimestre, o índice divulgado pelo IBGE foi de 11,3% e no terceiro trimestre do ano passado era de 8,9% e atingia 9 milhões de brasileiros.

Viúva de Amarildo contra Crivella

A viúva do pedreiro carioca Amarildo de Souza, Elizabete Gomes de Souza, registrou queixa contra o candidato a prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella. De acordo com ela, pessoas ligadas ao candidato foram até a casa dela e ofereceram 190 reais, que ela teria usado para comprar drogas e usá-las antes de gravar o depoimento que foi usado pelo candidato em seu horário eleitoral. Elizabete disse que as pessoas também ofereceram um salário mínimo pelos quatro anos de mandato caso Crivella seja eleito. O candidato acusa Freixo de ficar com parte do dinheiro arrecadado para ajudar a família de Amarildo em 2012. A assessoria de Crivella nega as acusações de Elizabete.

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