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Juízes veem "intenção escusa" de manifestantes que jogaram tinta no STF

A Associação dos Magistrados Brasileiros repudiou em nota pública "os atos de vandalismo". Polícia Federal vai investigar o ataque

Protestos: cerca de 20 manifestantes que pediam 'Lula livre' jogaram tinta vermelha na entrada da Corte (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Protestos: cerca de 20 manifestantes que pediam 'Lula livre' jogaram tinta vermelha na entrada da Corte (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de julho de 2018 às 19h36.

Brasília e São Paulo - A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), maior entidade representativa da magistratura nacional, das esferas estadual, trabalhista, federal e militar, repudiou em nota pública "os atos de vandalismo" na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Nesta terça-feira, 24, cerca de 20 manifestantes que pediam 'Lula livre' jogaram tinta vermelha na entrada da Corte máxima e depois saíram em duas vans. A Polícia Federal vai investigar o ataque.

"A AMB tem advertido, em diversas oportunidades, para os riscos que a democracia brasileira tem corrido e reitera os seus posicionamentos para denunciar a intenção escusa dos ataques frequentes ao Poder Judiciário, na clara tentativa de constranger a Justiça", diz o texto da entidade da toga, subscrito por seu presidente, Jayme de Oliveira.

"Não se pode admitir, sob qualquer pretexto, atos de vandalismo como este que atinge a mais alta instância do Judiciário brasileiro. A AMB reafirma a defesa da do Estado Democrático de Direito e entende que atos dessa natureza não podem permanecer impunes."

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