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Juízes suíços impediram tentativa de barrar envios de dados

Pelo menos três pessoas tentaram reverter o congelamento de suas contas


	Petrobras: juízes fazem referências à estatal e à Operação Lava Jato
 (Germano Lüders / EXAME)

Petrobras: juízes fazem referências à estatal e à Operação Lava Jato (Germano Lüders / EXAME)

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2015 às 10h11.

Genebra - Documentos obtidos pelo Estado confirmam iniciativas para tentar impedir a transmissão de dados relacionados à Operação Lava Jato ao Brasil.

No dia 15 de julho, os juízes federais suíços Stephan Blättler, Patrick Robert-Nicoud e Nathalie Zufferey Franciolli, do Tribunal Federal Suíço, derrubaram uma ação de pelo menos três pessoas de reverter o congelamento de suas contas.

Os nomes não foram revelados. Os juízes federais suíços fazem referências à Petrobras e à Lava Jato. Eles utilizam a letra D para se referir ao nome da empresa brasileira sob investigação.

"Várias pessoas dentro da empresa ‘D’, de suas filiais assim como partidos políticos e empresas com relação com a ‘D’ são alvos de uma investigação", garantiu o julgamento. "Entre as pessoas está ‘E’ e seus dois filhos. ‘F’ e ‘A’ também são alvos da enquete brasileira", confirma o documento.

Uma vez mais, as letras se referem a indivíduos sob suspeita, mas não representam suas iniciais. Eles tentaram impedir o congelamento de seus ativos na Suíça, sem sucesso.

Também em julho, os juízes federais suíços derrubaram mais um recurso de duas pessoas que acionaram a Justiça contra o bloqueio de seus bens, relacionados com a Lava Jato.

A investigação havia sido aberta em 4 de setembro de 2014 por lavagem de dinheiro. "No mesmo dia, foi solicitado ao banco D. SA de Genebra a produção da totalidade da documentação bancária relativa a conta n.º 1 aberta no nome de A. Corp, tendo B. como detentora de direitos econômicos", indicou o documento.

As letras D, A e B se referem a pessoas e empresas cujos nomes ainda não podem ser revelados. Mas não se referem a suas iniciais.

No dia 2 de março de 2015, tanto a A.Corp como B. "formaram um recurso", que acabaria sendo derrubado. (As informações são do jornal O Estado de S.Paulo)

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