Brasil

Juiz rejeita ação contra prefeito de Curitiba por suposta coação eleitoral

A ação alegava que os investigados teriam se aproveitado das posições que ocupavam na estrutura municipal para coagir servidores públicos e obter vantagem ilícita no processo eleitoral

Justiça eleitoral de Curitiba mantém prefeito livre de acusações de coação (Carlos Costa/CMC)

Justiça eleitoral de Curitiba mantém prefeito livre de acusações de coação (Carlos Costa/CMC)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 22 de maio de 2025 às 17h38.

Última atualização em 22 de maio de 2025 às 17h42.

Tudo sobreCuritiba
Saiba mais

Nesta quinta-feira, 22, o juiz da 175ª Zona Eleitoral de Curitiba, Fernando Augusto Fabrício de Melo, julgou improcedente a ação de investigação judicial eleitoral contra o prefeito Eduardo Pimentel Slaviero, o vice-prefeito Paulo Eduardo Lima Martins e o ex-prefeito Rafael Greca de Macedo.

A ação, movida por Cristina Reis Graeml, alegava que os investigados teriam se aproveitado das posições que ocupavam na estrutura municipal para coagir servidores públicos e obter vantagem ilícita no processo eleitoral. No entanto, o magistrado considerou que não há elementos suficientes para comprovar as acusações.

"Disputei e venci dois turnos da eleição, com 140 mil votos de vantagem sobre a segunda colocada. A decisão da Justiça atesta a lisura do processo eleitoral e garante que a vontade do eleitor seja respeitada. O período eleitoral terminou em outubro do ano passado. Já desci do palanque há tempos, e meu foco agora é trabalhar pela cidade, como venho fazendo desde o primeiro dia de gestão", comentou o prefeito.

Decisão e próximos passos

A sentença da 175ª Zona Eleitoral reforça a necessidade de provas concretas para sustentar investigações na esfera eleitoral. Apesar da decisão favorável ao prefeito e seus aliados, cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que poderá reavaliar o caso.

O arquivamento da ação representa um alívio para a administração municipal em Curitiba, que enfrenta um período decisivo em seu mandato. A decisão também reforça o debate sobre o uso do cargo público em períodos eleitorais, tema recorrente na política brasileira.

Acompanhe tudo sobre:CuritibaJustiçaEleições

Mais de Brasil

Haddad e Tebet manifestam preocupação com aumento de gastos com benefícios da Previdência

Lewandowski diz que não há evidências de ação em larga escala de espiões no Brasil

Leilão de 'teste' da BR-163 termina sem novas propostas; atual concessionária mantém contrato

Governo de SP assina contrato de concessão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM