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Juiz pode decidir hoje destino de mensaleiros presos

Ademar Silva de Vasconcelos terá que decidir, por exemplo, se os condenados permanecerão na Papuda ou serão transferidos

Avião da PF traz nove condenados no mensalão: o juiz também decidirá sobre a possibilidade de o preso deixar a prisão para trabalhar e se poderá encontrar a família em finais de semana (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Avião da PF traz nove condenados no mensalão: o juiz também decidirá sobre a possibilidade de o preso deixar a prisão para trabalhar e se poderá encontrar a família em finais de semana (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 07h49.

Brasília - O juiz da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios Ademar Silva de Vasconcelos decidiu manter por pelo menos 24 horas os condenados no mensalão provisoriamente nos presídios em Brasília. Ele passou o domingo, 17, reunido com parte de sua equipe para acelerar o trâmite das sentenças.

Com isso, o ex-ministro José Dirceu e o deputado federal e ex-presidente do PT José Genoino passariam mais uma noite na penitenciária da Papuda, em Brasília, de domingo para segunda-feira. Os dois estão recolhidos desde a noite de sábado (16) no local, após ordem do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.

Vasconcelos recebeu apenas na tarde de domingo a documentação sobre a ordem de prisão de parte dos condenados por envolvimento com o mensalão e a expectativa é a de que tome decisões ainda hoje ou amanhã. Ele terá de definir, por exemplo, se os condenados permanecerão na Papuda ou serão transferidos.

"Estou tentando providenciar a execução das penas dos condenados", afirmou Vasconcelos ao Estado, lembrando que o processo do julgamento conta com nada menos do que 269 volumes. "Talvez, nem amanhã (18) esteja pronto. É muita coisa", acrescentou.

Os advogados dos presos pretendem se reunir nesta segunda-feira com o juiz, que é o encarregado da execução.

É ele quem vai definir, por exemplo, sobre a possibilidade de o preso deixar a prisão para trabalhar e voltar à noite, se pode receber autorização para encontrar a família em finais de semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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