Brasil

Juiz determina que executivos de empreiteiras fiquem presos

Na mesma decisão, o juiz Sérgio Moro também determinou que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque fique preso por tempo indeterminado


	Lava Jato: juiz determinou que prisões de executivos ligados à Camargo Correa, OAS e UTC sejam detenções preventivas
 (Nacho Doce/Reuters)

Lava Jato: juiz determinou que prisões de executivos ligados à Camargo Correa, OAS e UTC sejam detenções preventivas (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 20h39.

Curitiba - O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, determinou que as prisões de executivos ligados às empreiteiras Camargo Correa, OAS e UTC sejam transformadas em detenções preventivas.

Na mesma decisão, Moro também determinou que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque fique preso por tempo indeterminado. Os executivos ligados às empresas Queiroz Galvão e IESA serão soltos. São eles: Ildefonso Colares Filho, Othon Zanóide de Moraes Filho e Valdir Lima Carreiro (ligados à Queiroz Galvão e UTC).

Também será libertado o agente policial Jayme Alves de Oliveira Filho, que prestava serviços ao doleiro Alberto Youssef. Segundo o juiz, a atuação dos investigados precisa ser aprofundada, mas a prisão cautelar não se justifica.

Para embasar a decretação da prisão preventiva dos executivos das empreiteiras, Moro disse que as provas documentais justificam as prisões a decisão.

“A prisão preventiva é um remédio amargo no processo penal. A regra é a punição apenas após o julgamento. Embora a preventiva não tenha por função punir, mas prevenir riscos à sociedade, a outros indivíduos e ao próprio processo até o julgamento”.

Ainda de acordo com o juiz, a prisão preventiva “tem efeitos deletérios sobre a liberdade, motivo pelo qual deve ser imposta a título excepcional. Nesse contexto e embora entenda, na esteira do já argumentado na decisão anterior, que se encontram presentes, para todos, os riscos que justificam a imposição da preventiva, resolvo limitar esta modalidade de prisão cautelar ao conjunto de investigados em relação aos quais a prova me parece, nesse momento e prima facie, mais robusta”.

Atualizado às 21h40.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaPrisõesOperação Lava Jato

Mais de Brasil

Explosão provoca destruição em imóveis e deixa feridos na Zona Leste de SP

Chuva forte e novos temporais são esperados para fim de semana no Paraná

Lula cobra empenho de ministros na aprovação de projetos para segurança

Barroso lista três 'virtudes' que espera de seu substituto no STF