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Juiz adia depoimento de Lula em ação penal sobre Cerveró

O depoimento estava marcado para 17 de fevereiro, mas o juiz atendeu ao pedido dos advogados de Lula para adiar em função do luto por sua esposa

Lula: ele seria interrogado na ação penal na qual é acusado pelo MPF de atuar "na compra do silêncio" de Cerveró (Leonardo Benassatto/Reuters)

Lula: ele seria interrogado na ação penal na qual é acusado pelo MPF de atuar "na compra do silêncio" de Cerveró (Leonardo Benassatto/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 21h27.

O juiz federal Ricardo Augusto Soares, da 10ª Vara Federal em Brasília, decidiu hoje (8) adiar para 14 de março o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um dos processos oriundos da Operação Lava Jato.

O depoimento estava marcado para 17 de fevereiro, mas o juiz atendeu ao pedido dos advogados de Lula para adiar a oitiva em função do luto pela morte da ex-primeira dama Marisa Letícia.

Neste mês, Lula seria interrogado na ação penal na qual é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de atuar "na compra do silêncio" do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, a fim de evitar que ele assinasse acordo de delação premiada com a força-tarefa de investigadores da Lava Jato.

As afirmações estão na delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral.

Segundo a defesa de Lula, as 11 testemunhas que já foram ouvidas no caso, além do próprio Cerveró, não confirmaram as acusações do MPF. De acordo com os advogados, as citações de Delcídio "não passam de ficção".

Moro

Em outra ação penal da Lava Jato, que tramita na 13ª Vara Federal em Curitiba, o juiz federal Sérgio Moro negou pedido da defesa de Lula para adiar depoimentos de testemunhas.

Embora tenha reconhecido que a morte de Marisa Letícia foi um "trágico e lamentável acontecimento", Moro afirmou que Lula já foi dispensado de comparecer às audiências.

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