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Juan Guaidó se reunirá com Jair Bolsonaro em Brasília amanhã

A agenda completa de Guaidó ainda está aberta, mas ele também deve visitar os parlamentares no Congresso

Juan Guaidó: o autoproclamado presidente interino da Venezuela pretende tem encontro marcado com Bolsonaro amanhã (Carlos Barria/Reuters)

Juan Guaidó: o autoproclamado presidente interino da Venezuela pretende tem encontro marcado com Bolsonaro amanhã (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de fevereiro de 2019 às 14h20.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2019 às 14h47.

Brasília - O chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino do país por cerca de 50 governos, é esperado em Brasília nesta quinta-feira.

Fontes ligadas ao líder opositor venezuelano informaram à Agência Efe que Guaidó deve ser recebido pelo presidente Jair Bolsonaro, que declarou firme apoio à Assembleia Nacional desde que Guaidó declarou que Nicolás Maduro está "usurpando" o poder.

A agenda completa de Guaidó em Brasília, segundo as fontes ouvidas pela Efe, ainda está aberta. No entanto, além da conversa com Bolsonaro, o líder da oposição venezuelana deve ir ao Congresso.

Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela no dia 23 de janeiro, está na Colômbia, onde liderou a mobilização para tentar enviar a ajuda humanitária doada por dezenas de países.

A operação, realizada no último sábado, foi frustrada após a ordem de Maduro para fechar a fronteira, gerando uma série de confrontos entre manifestantes contrários ao regime chavista.

Guaidó viajou para a Colômbia apesar de uma ordem judicial que o proibia de sair do país.

O Brasil é membro do Grupo de Lima, bloco de países latino-americanos que exigem que Maduro deixe o poder. Em cúpula realizada na última segunda-feira, na Colômbia, o grupo se comprometeu a seguir trabalhando pela redemocratização da Venezuela e ofereceu amplo apoio a Guaidó como presidente interino do país.

O Grupo de Lima rejeitou a possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela e exigiu a realização de eleições livres no país, sob supervisão da comunidade internacional.

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