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Jovem brasileira continua à espera de resgate na Indonésia depois de 4 dias

Juliana fazia trilha no Monte Rinjani quando caiu na cratera do vulcão

Juliana Marins: brasileira que se acidentou em um vulcão na Indonésia, continua à espera do resgate dentro da cratera (resgatejulianamarins/Instagram)

Juliana Marins: brasileira que se acidentou em um vulcão na Indonésia, continua à espera do resgate dentro da cratera (resgatejulianamarins/Instagram)

Publicado em 24 de junho de 2025 às 10h17.

Juliana Marins, brasileira que está presa em um vulcão na Indonésia, continua à espera de resgate depois de quatro dias do acidente. Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate indonésia (Basarna), até esta terça-feira, 24, as equipes de salvamentos ainda não tinham conseguido alcançar a turista.

Ainda segundo a Barsana, a demora no início pelas buscas aconteceu porque as equipes só foram avisadas depois que um membro do grupo de Juliana conseguiu descer até um posto e algumas horas foram necessárias para que o resgate conseguisse chegar ao local.

Juliana fazia uma trilha no Monte Rinjani, na madrugada de sábado, 21, quando caiu da borda da cratera do vulcão.

Nos dois primeiros dias, drones com sensores térmicos não encontraram Juliana. Apenas na manhã de segunda-feira, 23, ela foi localizada. A temperatura do corpo mostrou que ela ainda estava viva, porém se mantinha imóvel.

Na terça-feira, um helicóptero foi enviado à região, com uma equipe resgate com grupamento especial da Basarna. Segundo a agência, as condições meteorológicas e geográficas atrapalham o salvamento. Isso porque a brasileira está a uma profundidade de 500 metros, o que dificulta a chegada de ajuda por meio de cordas.

O que aconteceu com a brasileira que caiu no vulcão na Indonésia?

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, caiu no Monte Rinjani, na Indonésia, enquanto realizava uma trilha guiada no sábado, 21 de junho.

Desde então, a publicitária de Niterói permanece presa a uma profundidade de aproximadamente 500 metros. Esforços de resgate estão em andamento e envolvem seis equipes de resgate e dois helicópteros.

A jovem está consciente, mas sem acesso a alimentos, água ou agasalhos desde o acidente, segundo a Basarna.

Como a brasileira caiu?

Juliana estava caminhando com outros turistas e um guia local pela trilha do Monte Rinjani, quando reclamou de cansaço e parou.

O guia seguiu adiante, deixando Juliana sozinha. A jovem, então, caiu.

Quantas pessoas já caíram no vulcão Rinjani?

O vulcão no Monte Rinjani é conhecido por ser um destino turístico desafiador, com uma trilha considerada uma das mais complicadas na Indonésia. O Parque Nacional de Rinjani, para garantir a segurança, suspendeu temporariamente o acesso de turistas à trilha do vulcão.

O Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, é o segundo maior vulcão da Indonésia, com impressionantes 3.726 metros de altura. Este vulcão ativo apresenta risco de erupção, apesar de a última atividade vulcânica significativa ter ocorrido entre agosto e setembro de 2016, segundo o Programa Global de Vulcanismo do Smithsonian Institution.

O Rinjani já foi cenário de diversos acidentes fatais envolvendo turistas. Em maio de 2025, um turista malaio de 57 anos morreu após cair enquanto escalava o vulcão.

Em 2022, um turista português também faleceu ao despencar de um penhasco no cume do vulcão. Este não foi o único caso trágico: em 2012, um grupo de sete estudantes morreu durante uma escalada, destacando a periculosidade da trilha.

Além dos acidentes causados por quedas, o vulcão Rinjani também foi atingido por um terremoto de 6,4 de magnitude em 2018, o que resultou em desabamentos nas trilhas e provocou a morte de 17 pessoas.

Mais de 330 turistas ficaram feridos, conforme os relatos da imprensa internacional e autoridades locais.

*Com Agência Brasil

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