Brasil

José Dirceu é contratado para trabalhar em hotel de Brasília

De acordo com o contrato de trabalho assinado pelo ex-ministro, ele deve receber salário de R$ 20 mil


	José Dirceu: ex-ministro-chefe da Casa Civil foi condenado a sete anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto na Ação Penal 470
 (Paulo Whitaker/Reuters)

José Dirceu: ex-ministro-chefe da Casa Civil foi condenado a sete anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto na Ação Penal 470 (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 16h51.

Brasília – O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi contratado para trabalhar como gerente administrativo do Hotel Saint Peter, em Brasília.

De acordo com o contrato de trabalho assinado pelo ex-ministro, ele deve receber salário de R$ 20 mil.

Segundo a assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF), caberá ao juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal decidir sobre a autorização de trabalho externo.

Dirceu foi condenado a sete anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele está preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília.

De acordo com a Lei de Execução Penal, os condenados em regime semiaberto podem trabalhar dentro do presídio, em oficinas de marcenaria e serigrafia, por exemplo, ou externamente, em uma empresa que contrate detentos.

Segundo o contrato de trabalho assinado pelo ex-ministro, ele deverá cumprir horário de trabalho das 8h às 17h e terá uma hora de almoço. Na ficha de solicitação de emprego, Dirceu afirmou que se candidatou ao emprego “por necessidade e por apreciar hotelaria e a área financeira”.

Acompanhe tudo sobre:José DirceuMensalãoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Governos preparam contratos de PPPs para enfrentar eventos climáticos extremos

Há espaço na política para uma mulher de voz mansa e que leva as coisas a sério, diz Tabata Amaral

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT