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Jorge Picciani deixa presídio para cumprir prisão domiciliar

Preso preventivamente desde novembro do ano passado, ele adquiriu o direito de cumprir prisão domiciliar por questões de saúde

Jorge Picciani: parlamentar foi preso em novembro do ano passado sob a acusação de participar de um esquema de propinas no setor de transporte público (Valter Campanato/Agência Brasil)

Jorge Picciani: parlamentar foi preso em novembro do ano passado sob a acusação de participar de um esquema de propinas no setor de transporte público (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de março de 2018 às 20h28.

Rio - O deputado estadual Jorge Picciani (MDB-RJ) deixou a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio, às 19h30 desta quarta-feira, 28. Preso preventivamente desde novembro do ano passado, ele adquiriu o direito de cumprir prisão domiciliar por questões de saúde.

O presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) deixou a cadeia onde estão presos os investigados na Lava Jato do Rio após decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que acatou habeas corpus da defesa na terça-feira.

O argumento dos advogados se baseou na condição de saúde de Picciani, que antes de ser preso havia passado por um procedimento cirúrgico para a retirada da próstata e da bexiga. Ele cumprirá prisão domiciliar no condomínio onde mora, na Barra da Tijuca, e não precisará utilizar tornozeleira eletrônica.

O parlamentar foi preso em novembro do ano passado sob a acusação de participar de um esquema de propinas no setor de transporte público. Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), os fatos investigados "evidenciam um monumental esquema de corrupção" no Rio de Janeiro que começou na década de 1990 e perdurou até o ano passado.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoRio de JaneiroSupremo Tribunal Federal (STF)

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