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Jockey Club de SP põe à venda sede de R$ 90 milhões

Com dívidas que chegam a R$ 390 milhões com a Prefeitura, quase 80% relativos ao atraso no pagamento de IPTU, o clube pretende usar uma parte do dinheiro para quitar o débito


	A sede atual do clube, inaugurada no início dos anos 1960, tem 34.331,88m², composto de três subsolos, pavimento térreo e 16 andares, tendo o terreno área superficial de 2.615,86 m²
 (Divulgação)

A sede atual do clube, inaugurada no início dos anos 1960, tem 34.331,88m², composto de três subsolos, pavimento térreo e 16 andares, tendo o terreno área superficial de 2.615,86 m² (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 13h25.

São Paulo - O Jockey Club de São Paulo abriu concorrência pública, com lance inicial de R$ 90 milhões, para vender o prédio de sua sede na região central da cidade, no número 280 da Rua Boa Vista.

Com dívidas que chegam a R$ 390 milhões com a Prefeitura, quase 80% relativos ao atraso no pagamento de IPTU, o clube pretende usar uma parte do dinheiro para quitar o débito e outra parte para reformar as instalações do hipódromo, no bairro de Cidade Jardim, na zona oeste da capital.

A sede atual do clube, inaugurada no início dos anos 1960, "tem 34.331,88m², composto de três subsolos, pavimento térreo e 16 andares, tendo o terreno área superficial de 2.615,86 m²", informa o edital de venda do prédio, publicado no site do Jockey Club.

O prédio tem ainda 415 vagas de garagem em um dos pontos mais movimentados do centro - os pagamentos de aluguéis rendem R$ 4,5 milhões por ano ao clube.

A venda do prédio foi aprovada em assembleia realizada no dia 27 de novembro do ano passado - dos 249 associados que participaram da reunião, apenas 18 se posicionaram contra a venda.

No edital, o Jockey diz que o comprador poderá assumir parte da dívida do clube e descontar do valor total do prédio. Dessa forma, o débito com o governo municipal seria pago em juízo pelo comprador.

Em 2008, a Prefeitura chegou a pedir a penhora dos bens do Jockey por causa dos atrasos no pagamento do IPTU. Mas, a partir de 2011, o clube renegociou o pagamento de R$ 154 milhões em 120 parcelas. O parcelamento da dívida permite ao clube a venda do prédio do centro, informa o edital da concorrência.

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