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Joaquim Levy contesta interpretação de frase sobre Dilma

“Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil… não da maneira mais efetiva", disse Levy em palestra.


	Joaquim Levy
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Joaquim Levy (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2015 às 12h39.

Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, contestou o que considerou uma interpretação errada de frase dita por ele a membros do setor financeiro durante uma palestra na última semana, na escola de negócios da Universidade de Chicago, instituição onde o ministro obteve seu PhD em economia. A declaração, sobre a presidente Dilma Rousseff, foi gravada e reproduzida em matéria online da Folha de S.Paulo.

“Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil … não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”, disse o ministro, de acordo com a gravação obtida pelo veículo. Após a matéria ser publicada, a assessoria de comunicação do Ministério da Fazenda se manifestou dizendo que Levy “lamenta a interpretação dada à sua frase”.

Segundo a assessoria, a fala dele expressa que “aqueles que têm a honra de encontrarem-se ministros sabem que a orientação da política do governo é genuína, reconhecem que o cumprimento dos seus deveres exige ações difíceis, inclusive da Excelentíssima Senhora presidente, Dilma Rousseff, e eles têm a humildade de reconhecer que nem todas as medidas tomadas têm a efetividade esperada”.

A assessoria de comunicação ressaltou que a contestação não é uma nota oficial da Fazenda, mas uma manifestação pessoal de Levy, e destaca que o ministro proferiu a fala em uma conversa informal, na qual procurava “transmitir os principais pontos do ajuste econômico em face da evolução da economia global e da exigência de crescimento do Brasil e a importância de executá-lo rapidamente”.

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