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JHSF, alvo da Greenfield, diz que operação com debêntures é legal

Operação, segundo a empresa, foi quitada antecipadamente em 19 de dezembro de 2013

Operação de debêntures foi incluída pelos procuradores na lista de investigações da Operação Greenfield (AlbertoChagas/Thinkstock)

Operação de debêntures foi incluída pelos procuradores na lista de investigações da Operação Greenfield (AlbertoChagas/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 08h38.

São Paulo / Brasília - A incorporadora JHSF afirmou que a operação de debêntures incluída pelos procuradores na lista de investigações da Operação Greenfield foi feita "respeitando leis e normas vigentes no País."

A operação, segundo a empresa, foi quitada antecipadamente em 19 de dezembro de 2013, "proporcionando ganhos de 54,6% no período às dezenas de investidores entre os quais diversos fundos privados."

A Previc respondeu em nome do Postalis, sob intervenção federal desde novembro, e disse que dá todo apoio técnico à investigação realizada pelo MPF. A Funcef disse que não vai se manifestar.

A Previ, por meio de nota, afirmou que a Greenfield "não encontrou qualquer constatação de irregularidade na Previ, que não teve nenhum dirigente ou executivo indiciado em suas investigações."

"Nossos ativos são fortes e resilientes, administrados por uma equipe técnica, competente e séria. Não à toa tivemos resultados positivos em 2016 e em 2017 (até outubro) no Plano 1, o nosso plano de benefício definido, nos valores de R$ 2,19 bilhões e R$ 7,02 bilhões, respectivamente", diz a nota.

A Petros, também por nota, diz que "vem colaborando com o Ministério Público Federal e demais autoridades competentes desde o início das investigações sobre investimentos dos fundos de pensão, sempre no melhor interesse dos participantes, que são os verdadeiros donos do patrimônio da Fundação."

Segundo o fundo dos funcionários da Petrobrás, foram feitas mudanças para fortalecer a governança e a gestão dos investimentos" e reforço nos "controles internos, aumentando a transparência e tornando o processo de decisão de investimentos mais robustos".

A reportagem não conseguiu contato com a massa falida do Banco Cruzeiro do Sul. O advogado José Luis Oliveira Lima, que representa Alexej Predtechensky não respondeu.

Quando o Estado revelou a delação do empresário Paulo Gazani, o defensor disse que seu cliente, enquanto esteve à frente do Postalis, pautou sua atuação pela correção e ética. "Ele jamais teve qualquer diálogo com Paulo Roberto Gazani."

Investigação ampliada

A Operação Greenfield - que apura desvios nos maiores fundos de pensão do País - vai ampliar em dez vezes o número de investimentos que serão investigados por suspeita de corrupção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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