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Jefferson reassume PTB e diz que não guarda ressentimentos

"A presidente Dilma já reconheceu que é carta fora do baralho. Sobre o ex-presidente Lula, eu não guardo ressentimento", afirmou o petebista


	O ex-deputado Roberto Jefferson: pela contabilidade de Jefferson, 15 dos 19 deputados petebistas votarão pela saída da presidente
 (Jamil Bittar/Reuters)

O ex-deputado Roberto Jefferson: pela contabilidade de Jefferson, 15 dos 19 deputados petebistas votarão pela saída da presidente (Jamil Bittar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 13h09.

Brasília - Após obter perdão da pena de sete anos e 14 dias de prisão no processo do mensalão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-deputado Roberto Jefferson reassumiu na manhã desta quinta-feira, 14, em Brasília, a presidência do PTB. O ex-deputado afirmou que "não guarda ressentimento" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"A presidente Dilma já reconheceu que é carta fora do baralho. Sobre o ex-presidente Lula, eu não guardo ressentimento", afirmou o petebista.

Jefferson foi o principal articulador do PTB na negociação que levou a bancada da sigla a apoiar formalmente o impeachment de Dilma e se reuniu com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) para tratar do assunto.

Pela contabilidade de Jefferson, 15 dos 19 deputados petebistas votarão pela saída da presidente petista no domingo, dia 17.

"Ele merece chegar ao centro do teatro político no epílogo do PT no cenário nacional", disse a deputada Cristiane Brasil (RJ). "O PTB vai estar unido ao lado do governo que vai reunificar o Brasil", afirmou a parlamentar, que é filha de Jefferson.

Cristiane assumiu a presidência do PTB quando ele foi condenado. O evento de hoje, que contou com um boneco inflável do ex-presidente Lula vestido de presidiário, sacramentou a decisão da bancada de apoiar o impeachment.

Pivô do escândalo do mensalão, Jefferson afirmou que existia um esquema de pagamento de propina envolvendo parlamentares da base aliada para dar sustentação ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e acabou tendo redução de pena.

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