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Janot nega ser “vazador” e “espetacularização” da Lava Jato

Após a sabatina, o nome dele será analisado pela comissão e, se aprovado, será submetido ao plenário do Senado


	Rodrigo Janot: "pau que dá em Chico, dá em Francisco"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rodrigo Janot: "pau que dá em Chico, dá em Francisco" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 14h24.

Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, negou em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira que seja um “vazador” de informações sigilosas sobre apuração de esquema de corrupção em estatais e rebateu críticas sobre “espetacularização” da investigação.

Em resposta ao senador Fernando Collor (PTB-AL), denunciado pelo procurador ao Supremo Tribunal Federal (STF) por indícios de envolvimento no esquema, Janot disse ainda que “não há futuro viável se condescendermos” à corrupção.

“A chamada espetacularização da Lava Jato nada mais é do que a aplicação de princípio fundamental da República, todos são iguais perante a lei”, disse a senadores.

"Pau que dá em Chico, dá em Francisco", acrescentou Janot durante sabatina na CCJ para analisar sua indicação à recondução no cargo pela presidente Dilma Rousseff.

Após a sabatina, o nome de Janot será analisado pela comissão e, se aprovado, será submetido ao plenário do Senado. Segundo o procurador, houve “agitação muito grande na imprensa” e “especulação enorme” sobre quem seriam os políticos com foro privilegiado que seriam alvo de investigação.

“Nego, portanto, que eu seja um vazador contumaz”, disse em reposta a Collor, que apontou o que chamou de vazamentos que privilegiaram determinados órgãos de imprensa. “Sou discreto não tenho atuação midiática”, assegurou Janot.

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