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Janot denuncia Lula, Dilma e ex-ministros ao Supremo

Na denúncia, Janot sustenta que os acusados formaram uma organização criminosa no PT para receber propina desviada da Petrobras

Rodrigo Janot: o procurador denunciou Dilma, Lula, Mantega, Palocci, Gleisi, Paulo Bernardo, Vaccari e Edinho Silva (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rodrigo Janot: o procurador denunciou Dilma, Lula, Mantega, Palocci, Gleisi, Paulo Bernardo, Vaccari e Edinho Silva (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 20h15.

Última atualização em 5 de setembro de 2017 às 20h37.

São Paulo - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta terça-feira, 5, denúncia criminal contra políticos do PT por formação de uma organização criminosa para atuar no esquema de corrupção na Petrobras. Entre os denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF) estão os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e cinco ex-ministros.

Esta é a segunda denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra políticos no ramo de investigação conhecido como "quadrilhão" - que apurou a organização entre políticos e operadores para atuar na petrolífera. Na semana passada, Janot denunciou políticos do PP, que é hoje a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados.

Entre os denunciados estão ainda Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Edinho Silva, Paulo Bernardo e Gleisi Hoffman. E ainda o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

A investigação foi aberta na primeira leva de inquéritos pedidos por Janot ao STF na Lava Jato, em março de 2015. No meio do caminho, contudo, a própria PGR pediu para fatiar a investigação em 4 ramos: PP, PMDB do Senado, PMDB da Câmara e PT.

Informações prestadas pelos primeiros delatores - Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa - deram origem à investigação, que foi enriquecida com as novas colaborações premiadas firmadas de lá pra cá, como a da Odebrecht.

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