Janaína Paschoal: se eu tivesse ficado no meu devido lugar, quando ainda nem era 'apenas uma Deputada Estadual', o PT estaria no poder, disse (Alesp/Carol Jacob/Divulgação)
Clara Cerioni
Publicado em 15 de abril de 2019 às 12h19.
São Paulo — A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) usou suas redes sociais, nesta segunda-feira (15), para rebater críticas que recebeu após ter exigido que o presidente Jair Bolsonaro demitisse o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
De acordo com a parlamentar, desde o fim de semana ela recebe mensagens dizendo para se colocar "em seu devido lugar".
Em resposta, Janaína disse: "se eu tivesse ficado no meu devido lugar, quando ainda nem era 'apenas uma Deputada Estadual', o PT estaria no poder".
Só gostaria de lembrar duas coisinhas: 1- Se eu tivesse ficado no meu devido lugar, quando ainda nem era "apenas uma Deputada Estadual", o PT estaria no poder. 2- Os aplausos reiterados levaram Lula à prisão!
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) April 15, 2019
No sábado, Janaína pediu, por meio de seu Twitter, a demissão do ministro do Turismo, após denúncia de que ele teria ameaçado de morte a deputada federal Alê Silva (PSL-MG).
“Todo meu apoio à Deputada Federal Alê Silva. E agora, Presidente? O Ministro do Turismo fica? A Deputada Federal eleita também estaria mentindo? Exijo a demissão do Ministro! Não tem que esperar conclusão de inquérito nenhum!”, disse a parlamentar.
A ameaça de morte à deputada Alê Silva teria ocorrido em uma reunião do ministro com correligionários em março, em Belo Horizonte.
A parlamentar prestou depoimento espontâneo na última quarta-feira à Polícia Federal relatando esquema de candidaturas de laranjas no PSL, comandado por Álvaro Antônio. Ela deve prestar depoimento nas próximas semanas.
Segundo Janaína, o afastamento do ministro não implicaria atribuição de culpa, “apenas um sinal de que o presidente se importa com as mulheres de seu partido”.