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Itamaraty quer solução rápida para caso de ativista presa

Itamaraty informou que continuará prestando assistência à bióloga Ana Paula Maciel, acusada de pirataria durante protesto contra exploração de petróleo


	A ativista brasileira do Greenpeace Ana Paula Alminhana Maciel: Itamaraty disse que “não medirá esforços para buscar solução rápida para o caso"
 (Dmitri Sharomov/AFP)

A ativista brasileira do Greenpeace Ana Paula Alminhana Maciel: Itamaraty disse que “não medirá esforços para buscar solução rápida para o caso" (Dmitri Sharomov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 09h24.

Brasília – O Ministério das Relações Exteriores informou que continuará prestando toda a assistência à bióloga brasileira Ana Paula Maciel, acusada de pirataria depois de ser presa com mais 29 militantes da organização não governamental Greenpeace durante protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. Em sua conta no Twitter, o Itamaraty disse que “não medirá esforços para buscar solução rápida para o caso”.

"O Itamaraty e a Embaixada do Brasil em Moscou acompanham o caso da ativista brasileira Ana Paula Maciel desde a sua prisão na Rússia. Como resultado das gestões da diplomacia brasileira, permitiu-se que Ana Paula telefonasse para sua família hoje [ontem, 10] de manhã", informou o ministério.

Ontem (10), a presidente Dilma Rousseff solicitou ao ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, contato de alto nível (entre as cúpulas governamentais) com a Rússia para encontrar uma solução para o caso da brasileira.

“Determinei ao Ministério das Relações Exteriores que desse toda a assistência à brasileira Ana Paula Maciel, detida na Rússia durante protesto ambiental”, escreveu Dilma, em sua conta no Twitter. “Solicitei ao ministro Figueiredo contato de alto nível com o governo russo para encontrar solução para Ana Paula”, completou.

Ana Paula foi detida em Murmansk, no Norte da Rússia, no dia 18 de setembro. Os ativistas eram tripulantes do navio quebra-gelo Arctic Sunrise e estavam no local para protestar contra a estatal russa Gasprom. Os ativistas foram presos ao tentar escalar a plataforma Prirazlomnaya, que é a primeira em alto-mar na região e, segundo a organização, tem previsão para começar a operar no próximo ano.

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