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Itamaraty organiza encontro para discutir contrabando

Para José Serra, a entrada ilegal de produtos no Brasil é um problema que atingiu proporções gigantescas


	Itamaraty: para José Serra, a entrada ilegal de produtos no Brasil é um problema que atingiu proporções gigantescas
 (Wikimedia Commons)

Itamaraty: para José Serra, a entrada ilegal de produtos no Brasil é um problema que atingiu proporções gigantescas (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2016 às 15h52.

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, informou hoje (1º) que o Itamaraty vai organizar um encontro com os países do Cone Sul para discutir a cooperação no combate ao contrabando na região. Segundo o ministro, estão sendo os feitos os preparativos para que o evento ocorra até o fim deste mês.

“A cooperação é em matéria de informação, em termos de forçar que eles [países da região]  reprimam essas atividades internamente. E até no sentido de fornecer equipamentos e homens, se for necessário, para esse combate”, ressaltou o ministro, ao participar de um fórum sobre contrabando promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Para Serra, a entrada ilegal de produtos no Brasil é um problema que atingiu proporções gigantescas. “O contrabando em escala fenomenal, como é no Brasil, tira dinheiro dos impostos e não gera empregos”, disse ele, ao lembrar que essas atividades são controladas por quadrilhas, o que também reduz a segurança dentro do país.

“É uma política que visa, sobretudo, à economia e à segurança da população brasileira”, acrescentou o ministro, que enfatizou a importância de agir para coibir essas ações.

O ministro disse, inclusive, que já tratou do problema com autoridades paraguaias, uma vez que o país vizinho é apontado como uma das principais origens das mercadorias contrabandeadas que chegam ao Brasil.

“O ministro das Relações Exteriores do Paraguai esteve em Brasília, conversei bastante com ele. [Os paraguaios] estão com o ânimo absolutamente cooperativo nessa matéria.”

Internamente, ressaltou Serra, a intenção é integrar os trabalhos dos diferentes órgãos que atuam em relação ao tema. “O governo decidiu ter uma ação coordenada.

Há setores muito competentes na área, como a Receita Federal e a Polícia Federal. O que se demanda é a coordenação, inclusive com as Forças Armadas”, destacou.

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