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Israel critica plano sueco de reconhecer Estado da Palestina

País descreveu o plano do novo governo da Suécia como mal avaliado diante da ausência de negociações de paz no Oriente Médio


	Família palestina caminha diante de edifício destruído no conflito entre o Hamas e o exército israelense em Shejaiya
 (Roberto Schmidt/AFP)

Família palestina caminha diante de edifício destruído no conflito entre o Hamas e o exército israelense em Shejaiya (Roberto Schmidt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2014 às 18h42.

Jerusalém - Israel descreveu o plano do novo governo de centro-esquerda da Suécia de reconhecer o Estado da Palestina como mal avaliado diante da ausência de negociações de paz no Oriente Médio.

O primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, anunciou a medida durante seu discurso de posse para o Parlamento de Estocolmo na sexta-feira. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a declaração sueca era contraproducente e não facilitaria um acordo de paz com os palestinos.

"Movimentos unilaterais são contrários aos acordos. Eles não vão trazer a paz para mais perto, eles vão distanciá-la. Só será alcançado um acordo através de negociações que garantam os interesses nacionais de Israel, com a segurança dos cidadãos de Israel entre eles", disse Netanyahu em um comunicado neste domingo.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou que Lofven tinha "se apressado em fazer declarações... aparentemente antes que ele pudesse se aprofundar no assunto e compreender que são os palestinos que têm constituído um obstáculo ao progresso" para alcançar um acordo de paz com Israel.

Escrevendo no Facebook, Lieberman também disse que vai colocar o embaixador sueco para uma "conversa" no Ministério das Relações Exteriores de Israel, em Jerusalém.

Enquanto isso, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que o anúncio sueco era "grande e honrado" e que espera que outros países façam o mesmo, de acordo com a agência de notícias palestina oficial Wafa.

Palestinos querem um Estado na Cisjordânia ocupada por Israel e a bloqueada Faixa de Gaza, com Jerusalém Oriental como sua capital. Eles procuraram paralisar negociações de paz, fazendo lobby para que potências estrangeiras reconheçam sua soberania.

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