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Irmão de Dirceu fica em silêncio em audiência da Lava Jato

Dirceu foi preso em 3 de agosto durante a deflagração da Operação Pixuleco, 17ª fase da Lava Jato


	José Dirceu: ele foi preso em 3 de agosto durante a deflagração da Operação Pixuleco, 17ª fase da Lava Jato
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

José Dirceu: ele foi preso em 3 de agosto durante a deflagração da Operação Pixuleco, 17ª fase da Lava Jato (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 14h35.

São Paulo e Curitiba - O irmão do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula) ficou em silêncio durante audiência da Operação Lava Jato.

Luiz Eduardo de Oliveira e Silva é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ele foi preso em 3 de agosto durante a deflagração da Operação Pixuleco, 17ª fase da Lava Jato.

Luiz Eduardo não aparece nas imagens da audiência na Justiça Federal. Desde o início dos processos da Lava Jato, os depoimentos são gravados em vídeo e áudio.

A defesa do réu pediu ao juiz Sérgio Moro que a câmera não focasse o rosto do irmão de Dirceu.

Na audiência desta quarta-feira, 27, ele tinha a oportunidade para apresentar seus argumentos diante da acusação da Procuradoria da República. Mas escolheu outro caminho.

"Excelência, eu prefiro ficar em silêncio, com todo respeito e atenção", afirmou diante de Moro, que conduz as ações penais da Lava Jato na 1ª instância.

Luiz Eduardo foi questionado pelo magistrado se não responderia a nenhuma pergunta. "Não, excelência."

O irmão de Dirceu foi sócio do ex-ministro na JD Assessoria e Consultoria - empresa pela qual o petista teria recebido propinas do esquema de corrupção e propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, parte das propinas acertadas pela Engevix Engenharia com a Diretoria de Serviços da Petrobras era destinada a Dirceu e ao empresário e lobista Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura, ligado ao PT, "por serem responsáveis pela indicação e manutenção de Renato Duque" no comando da unidade estratégica.

Segundo o Ministério Público Federal, as propinas foram repartidas entre dirigentes da Petrobrás, o PT, Dirceu, seu irmão e Moura entre 2005 e 2014.

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