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IPCA supera previsões no mês e acelera em 12 meses

Previsões apontavam 0,70%, mas o índice subiu 0,09% a mais

Taxa de transportes creaceu 1,56%, liderando o IPCA (Prefeitura de Curitiba/Divulgação)

Taxa de transportes creaceu 1,56%, liderando o IPCA (Prefeitura de Curitiba/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 09h51.

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ficou praticamente estável em março sobre fevereiro, contrariando a previsão do mercado de uma desaceleração, e a taxa em 12 meses aproximou-se ainda mais do teto da meta do ano.

O IPCA subiu 0,79 por cento em março, praticamente repetido a alta de 0,80 por cento em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Analistas ouvidos pela Reuters previam para março leitura de 0,70 por cento, segundo mediana de 17 estimativas que ficaram entre 0,54 e 0,78 por cento.

A taxa em 12 meses acelerou a alta de 6,01 por cento em fevereiro para 6,30 por cento, muito perto do teto da meta de 6,5 por cento --o centro é de 4,5 por cento, com tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Em março, os preços do grupo Alimentos subiram 0,75 por cento, acima da elevação de 0,23 por cento em fevereiro.

"Ainda que o item carnes tenha continuado em queda, constituindo a mais intensa contribuição para baixo, grande parte dos produtos alimentícios teve aumento de preço de um mês para o outro, a exemplo da batata inglesa, do ovo, do feijão carioca, do açúcar cristal, do leite pasteurizado e da farinha de trigo", disse o IBGE em nota.

"Mas não foram só os alimentos que registraram aumento. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA, cinco mostraram aceleração na taxa de fevereiro para março." Outros destaques de alta foram Vestuário --cujos custos passaram de queda de 0,25 por cento em fevereiro para aumento de 0,56 por cento em março-- e Transportes --com avanço de 1,56 por cento agora contra 0,46 por cento antes.

Por outro lado, arrefeceram a alta os grupos Despesas pessoais e Educação, para, respectivamente, 0,78 e 1,04 por cento, passadas pressões sazonais do início do ano, como reajuste de mensalidades escolares e cigarros.

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