Brasil

IPC-S mantém alta e registra 0,89% na 1ª prévia de abril

É a quinta elevação seguida do índice, e foi puxada, principalmente, pelos alimentos

Compras no supermercado: segunda maior taxa foi constatada em transportes (Arquivo)

Compras no supermercado: segunda maior taxa foi constatada em transportes (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 10h22.

Brasília - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,89%, na primeira prévia de abril, o que significa um avanço de 0,18 ponto percentual sobre o resultado apurado no fechamento de março (0,71%). Essa foi a quinta elevação seguida e foi puxada, principalmente, pelos alimentos cujos preços aumentaram em média 1,50% ante 0,98%.

As hortaliças e os legumes, que já vinham pressionando a taxa, ficaram 8,86% mais caros. No encerramento de março, esses produtos tinham subido 7,03%. Outro destaque foi o grupo das carnes bovinas que continuam em queda (-0,66%), mas em nível menos acentuado do que na medição passada quando os preços haviam registrado queda de 1,63%. No caso das frutas, houve uma reversão com a taxa passando de -0,01% para 0,56%.

A segunda maior taxa foi constatada em transportes que subiu de 1,23% para 1,49%. Esse crescimento reflete, principalmente, o reajuste médio no preço da gasolina (de 1,58% para 2,66%). Além disso, o IPC ainda sofre influência do álcool combustível que se manteve em alta de 12,53% ante 9,32% no mês passado.

Em vestuário, o ritmo de correções ficou praticamente estável, em comparação à ultima pesquisa, passando de 1,01% para 1,03%. Mas ainda assim provocou impacto inflacionário com destaque para os calçados infantis (de 0,91% para 2,38%). O grupo saúde e cuidados pessoais aumentou de 0,68% para 0,73% sob o efeito dos medicamentos (de 0,42% para 0,76%).

No grupo despesas diversas a taxa alcançou 0,16% ante 0,07% em razão da expressiva correção nos preços dos cigarros que estavam estáveis e sofreram um aumento de 0,33%. Em educação, leitura e recreação houve um salto de 1,23% para 1,49%, motivado pelo reajuste da passagem aérea (de -4,04% para 2,65%).

O único grupo que registrou decréscimo foi o de habitação (de 0,41% para 0,35%) influenciado por uma acomodação de preços do aluguel residencial, que avançou em 0,39%, variação inferior à registrada no fechamento de abril (0,58%), e da tarifa de telefone móvel ou celular cuja alta foi menor do que a do último levantamento (de 1,48% para 0,91%).

Acompanhe tudo sobre:AlimentosInflaçãoPreçosTrigo

Mais de Brasil

Lula diz estar bem de saúde após episódio de labirintite: 'Melhor impossível'

Opinião: Uma proposta ambiciosa, porém possível, de transformação da educação brasileira

Homem ateia fogo no próprio corpo na estação São Bento do metrô de São Paulo

Em depoimento ao STF, Tarcísio diz que Bolsonaro 'jamais mencionou' tentativa de golpe