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Investimento estrangeiro direto pode bater recorde em fevereiro

Valor pode chegar a US$ 7 bilhões no período, o maior da história no mês

Abertura do Pan de 2007: eventos como a Copa do Mundo e as Olimíadas atraem investimentos (Ricardo Stuckert/Wikimedia Commons)

Abertura do Pan de 2007: eventos como a Copa do Mundo e as Olimíadas atraem investimentos (Ricardo Stuckert/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 13h24.

Brasília - O investimento estrangeiro direto (IED) deve chegar a US$ 7 bilhões em fevereiro deste ano. Se a previsão do Banco Central (BC) se confirmar, será a maior entrada de recursos estrangeiros no setor produtivo do país para o período.

Os dados parciais do BC para este mês, até hoje (23), mostram que o IED está em US$ 6,7 bilhões. Em janeiro, esses investimentos somaram US$ 2,956 bilhões.

Segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o crescimento do IED está relacionado ao “dinamismo da economia brasileira, aos fundamentos da economia bastante sólidos”. Maciel acrescentou que as perspectivas para os próximos anos são também favoráveis devido a eventos esportivos – Olimpíadas e Copa do Mundo – e aos investimentos previstos para a exploração de petróleo na camada do pré-sal.

No caso do investimento estrangeiro em carteira (ações e renda fixa), houve entrada líquida (descontada a saída) de US$ 3,375 bilhões em janeiro. O investimento total em ações chegou a US$ 676 milhões de entrada líquida e, no caso das negociadas no país, ficou em US$ 732 milhões. Nos dados parciais deste mês, até hoje (23), houve entrada líquida de US$ 529 milhões no total de ações e de US$ 774 milhões para as negociadas no país.

No caso dos títulos de renda fixa negociados no país, houve saída líquida de investimentos estrangeiros de US$ 470 milhões, em janeiro, e de US$ 39 milhões, neste mês até hoje.

No ano passado, o governo reajustou duas vezes a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa e em alguns tipos de investimentos no mercado futuro. Primeiramente, a alíquota aumentou de 2% para 4%. Posteriormente, o imposto aumentou de 4% para 6%. O objetivo foi conter a entrada de recursos estrangeiros no país, que pressiona para baixo a cotação do dólar.

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