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Investigadas na Lava Jato tentam acordo com CGU

As companhias pretendem colaborar com as investigações em troca de perdão ou redução de eventuais penalidades


	Hage: "vamos instaurar processos, muito provavelmente contra várias dessas empreiteiras, se não contra todas", afirmou
 (Wikimedia Commons)

Hage: "vamos instaurar processos, muito provavelmente contra várias dessas empreiteiras, se não contra todas", afirmou (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 13h23.

São Paulo - O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, afirmou nesta terça-feira que as empresas investigadas na Operação Lava Jato entraram em contato com o órgão para tentar acordos de leniência, ou seja, colaborar com as investigações em troca de perdão ou redução de eventuais penalidades. Ele não revelou o nome das empresas.

Na sexta-feira (14), executivos e funcionários de nove empreiteiras foram presos ou alvos de busca no âmbito da investigação que apura desvios em contratos firmados com a Petrobrás.

Entre as prisões estão integrantes da Queiroz Galvão, Mendes Júnior, Iesa, Camargo Corrêa, OAS, Galvão Engenharia, UTC Engenharia e Engevix.

Segundo o ministro-chefe, a CGU provavelmente vai encaminhar processos administrativos contra as empreiteiras e que o órgão aguarda apenas receber mais informações da Polícia Federal.

"Concluída a análise desses elementos, vamos instaurar processos, muito provavelmente contra várias dessas empreiteiras, se não contra todas", afirmou.

Hage, no entanto, afirmou não haver "fundamento" entrar com processo administrativo contra a Petrobras em razão das denúncias envolvendo contratos firmados com a estatal.

"Entendo que a Petrobras é vítima nessa história, tanto de agentes corruptores, de empresas e pessoas físicas, como de agentes públicos dentro dela, que se deixaram corromper. Em ambos os casos, ela, empresa, é vítima, no nosso ponto de vista", disse o ministro após participar de um evento na capital paulista.

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