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Investigada no caso Deolane, Esportes da Sorte é autorizada a operar apostas no Brasil

Licença foi obtida por força de decisão judicial; documento está disponível no site do Ministério da Fazenda

Darwin Filho, dono da Esportes da Sorte (Reprodução/ Tv Globo)

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Agência o Globo
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Publicado em 23 de janeiro de 2025 às 10h55.

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A bet Esportes da Sorte entrou na lista de empresas do ramo autorizada a atuar no Brasil, disse a empresa em nota na quarta-feira, 22. A licença, que tem prazo de cinco anos, contempla duas plataformas distintas, a Esportes da Sortes e a Onabet.

O nome da bet consta no documento "Empresas ofertando Apostas de Quota Fixa em âmbito nacional em razão de determinação judicial" disponível no site do Ministério da Fazenda e atualizado nesta quarta. O processo que resultou na autorização tramita em segredo de justiça.

Por meio de nota, a Esportes da Sorte afirma que a "outorga foi concedida após a empresa atender a todos os requisitos legais e normativos estabelecidos pela legislação e suas respectivas portarias, o que culminou em uma decisão judicial que considerou ilegal o motivo do indeferimento administrativo inicialmente proferido pela Secretaria de Prêmios e Apostas".

A empresa afirma ainda ter feito o pagamento de R$ 30 milhões para obter a licença no dia 13 de janeiro.

A empresa foi investigada na Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, a mesma que levou à prisão da influenciadora Deolane Bezerra. A investigação encontrou indícios de um suposto esquema de lavagem de dinheiro proveniente do jogo do bicho. O esquema envolveria o CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, e de seu pai, Darwin Henrique da Silva.

Deolane presa

Em decorrência da investigação, foram presas em setembro deste ano, além de Darwin pai e filho, a advogada e influenciadora Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Alves. As duas foram acusadas de participarem do suposto esquema após a compra de uma Lamborghini que pertencia ao CEO da Esportes da Sorte. O carro de luxo foi negociado por R$ 3,85 milhões e foi quitado à vista por Deolane, o que, segundo a Polícia Civil, representaria um indício de lavagem de dinheiro. Dias depois, os quatro foram soltos após a obtenção de um habeas corpus.

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