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Investigações da Porto Seguro se limita a Vieira, diz ANA

A Agência Nacional de Águas divulgou nota esclarecendo que não está sendo investigada devido ao suposto esquema de favorecimento


	Viatura da PF: a 5ª Vara da Justiça Federal de São Paulo se limita a apurar as denúncias contra o ex-diretor da agência Paulo Rodrigues Vieira, disse a ANA
 (Fernando Moraes/Veja SP)

Viatura da PF: a 5ª Vara da Justiça Federal de São Paulo se limita a apurar as denúncias contra o ex-diretor da agência Paulo Rodrigues Vieira, disse a ANA (Fernando Moraes/Veja SP)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 10h51.

Brasília - Seis dias após a Polícia Federal (PF) ter concluído o inquérito policial sobre a Operação Porto Seguro e pedido o indiciamento de 22 pessoas, a Agência Nacional de Águas divulgou nota esclarecendo que não está sendo investigada devido ao suposto esquema de favorecimento.

Na nota divulgada esta manhã, a autarquia destaca que o inquérito que tramita na 5ª Vara da Justiça Federal de São Paulo se limita a apurar as denúncias contra o ex-diretor da agência Paulo Rodrigues Vieira e o processo não tem qualquer ligação com as atividades desempenhadas por ele na ANA.

Uma das seis pessoas presas pela Polícia Federal no dia 22 de novembro, quando a operação foi deflagrada, Vieira é um dos 22 servidores públicos, empresários e profissionais autônomos indiciados, suspeito de integrar a suposta organização criminosa acusada de agir em órgãos federais para favorecer interesses privados na tramitação de processos. Vieira pediu exoneraçaão do cargo no último dia 6.

“Nenhum outro servidor da Agência Nacional de Águas encontra-se sob suspeita, assim como nenhum procedimento da agência, mesmo aqueles relativos às áreas supervisionadas pelo diretor afastado, foi alvo de investigação da Operação Porto Seguro”, explica a nota, acrescentando que todas as decisões administrativas são tomadas de forma colegiada, pelos cinco diretores, com o aval das áreas técnicas. “A diretoria colegiada da ANA encontra-se mobilizada para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários, com transparência e objetividade”, conclui a nota.

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