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Intervenção será revogada para votar Previdência, diz Jungmann

Segundo Raul Jungmann, ministro da Defesa, um novo decreto de intervenção será editado pelo presidente Michel Temer após a votação da reforma

Jungmann: ministro afirmou que enquanto a intervenção federal estiver em vigência, as articulações do governo para conseguir o apoio necessário à reforma da Previdência serão mantidas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Jungmann: ministro afirmou que enquanto a intervenção federal estiver em vigência, as articulações do governo para conseguir o apoio necessário à reforma da Previdência serão mantidas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 15h04.

Brasília  - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta sexta-feira que o decreto de intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro será revogado quando chegar o momento de se votar a reforma da Previdência e um novo será editado pelo presidente Michel Temer após a votação da proposta.

Jungmann afirmou que o período previsto para intervenção no Estado é até 31 de dezembro de 2018 e que, enquanto a intervenção federal estiver em vigência, as articulações do governo para conseguir o apoio necessário à reforma da Previdência serão mantidas normalmente.

Jungmann disse que no período em que a Previdência estiver sendo votada e que a intervenção federal no Rio estiver revogada, Temer editará um decreto ampliado de garantia da lei e da ordem (GLO) que permitirá que as Forças Armadas sigam atuando no Rio até que uma nova intervenção seja decretada.

De acordo com a Constituição, o texto constitucional não pode sofrer alterações enquanto estiver em vigência uma intervenção federal em uma das unidades da Federação.

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