Brasil

Intervenção federal em Roraima vai até 31 de dezembro

Estado tem recebido um grande fluxo de venezuelanos que deixam seu país natal por causa da grave situação econômica e social

Roraima: estado passa por dificuldades financeiras e de conter fluxo de venezuelanos (Nacho Doce/Reuters)

Roraima: estado passa por dificuldades financeiras e de conter fluxo de venezuelanos (Nacho Doce/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 9 de dezembro de 2018 às 10h57.

Última atualização em 10 de dezembro de 2018 às 10h11.

O governo federal deverá publicar na segunda-feira decreto autorizando a intervenção em Roraima, válido até 31 de dezembro, segundo informações do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen, divulgadas neste domingo pela Agência Brasil.

Etchegoyen participou de reunião, em Brasília, no sábado com o presidente Michel Temer e os conselhos de Segurança Nacional e Defesa Nacional.

A governadora Suely Campos (PP) será afastada do cargo e o governador eleito, Antonio Denarium (PSL), que deveria tomar posse no início do próximo ano, assumirá como interventor.

Denarium pediu prorrogação da intervenção por mais 60 dias (até fevereiro de 2019) no sistema prisional do Estado, segundo a agência.

Temer havia anunciado na noite de sexta-feira que tinha acertado um acordo com a governadora de Roraima para permitir a intervenção diante da crise financeira e de segurança vivida pelo Estado.

Com dificuldades financeiras, Roraima tem recebido um grande fluxo de venezuelanos que deixam seu país natal por causa da grave situação econômica e social, o que vinha pressionando os serviços públicos do Estado.

Pelo texto do decreto a ser publicado, "o interventor fica subordinado ao presidente da República e não está sujeito às normas estaduais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção".

Acompanhe tudo sobre:Governo TemerRoraima

Mais de Brasil

Inmet prevê chuvas intensas em 12 estados e emite alerta amerelo para "perigo potencial" nesta sexta

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF