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Intervalo de trens na Linha 9 da CPTM cairá para 3 minutos

A redução está prevista para começar no dia 15 de dezembro, informou nesta terça-feira, 4, o presidente da CPTM, Mário Bandeira


	CPTM: não será toda a Linha 9 que será beneficiada
 (Edson Lopes Jr/ A2 FOTOGRAFIA/Reprodução)

CPTM: não será toda a Linha 9 que será beneficiada (Edson Lopes Jr/ A2 FOTOGRAFIA/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 15h17.

São Paulo - Os intervalos dos trens em parte das Linhas 9-Esmeralda e 11-Coral (Expresso Leste) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) devem diminuir.

No caso da Linha 9, a empresa espera passar dos atuais quatro minutos no horário de pico para três minutos.

A redução está prevista para começar no dia 15 de dezembro, informou nesta terça-feira, 4, o presidente da CPTM, Mário Bandeira.

Na outra linha, diminuição dependerá da construção de obras na Estação da Luz, no centro.

Contudo, não será toda a Linha 9 que será beneficiada. Apenas o trecho entre as Estações Jurubatuba e Pinheiros ganhará a redução de tempo nas horas do rush.

Isso acontecerá graças a entrega de novos trens para o ramal. "Em Jurubatuba-Pinheiros, lá pelo dia 15 de dezembro, vamos estar trabalhando com três minutos", disse Bandeira.

"E aqui (na Linha 11-Coral, Expresso Leste), na realidade dependemos não de trens ou sinalização, mas de adequar a Estação da Luz para que isso ocorra."

De acordo com ele, um túnel e uma passarela ainda precisam ser construídos na Estação da Luz, uma das pontas finais da Linha 11, para permitir que, nos horários de maior movimento, os trens que param lá possam ser esvaziados com mais rapidez.

"Com isso, o trem fica menos tempo parado na plataforma, e aí a gente consegue fazer três minutos ou três minutos e meio."

A passarela fará com que quem desembarca na Luz e tem como destino a Rua José Paulino não tenha mais que descer até o saguão subterrâneo para sair da estação.

Já o túnel é uma obra mais complexa, afirmou o dirigente.

"Ainda estamos discutindo com o Condephaat. Os projetos já estão concluídos e agora aprovaremos junto ao Condephaat, ao Iphan e ao Conpresp. Isso ocorrendo, vai para o processo licitatório. Não é uma simples e vamos fazê-la, principalmente o saguão, numa área complicada. Então, estamos discutindo qual vai ser o método construtivo. É um saguão curto, de 200 metros, mas numa região extremamente complicada, de vale, onde temos muito lençol freático."

Bandeira não deu prazo para a entrega das duas intervenções.

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