Brasil

Interdição de trecho da Perimetral provoca caos no trânsito

Bloqueios em avenida foram colocados para a remoção do último trecho do Elevado da Perimetral

Interdição de trecho da Perimetral provoca caos no trânsito do centro do Rio de Janeiro (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Interdição de trecho da Perimetral provoca caos no trânsito do centro do Rio de Janeiro (Tomaz Silva/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 14h16.

Rio de Janeiro - Os motoristas que seguiam em direção ao centro do Rio, enfrentaram um caos no trânsito hoje (28) pela manhã, primeiro dia útil da entrada em vigor das modificações no trânsito na região portuária do Rio, devido ao fechamento do trecho da Avenida Rodrigues Alves, no final de semana. As maiores retenções para a remoção do último trecho do Elevado da Perimetral foram na parte da manhã no Viaduto do Gasômetro, sentido centro e na Via Binário do Porto, no sentido contrário, na saída do centro da cidade.

A operação da Companhia de Engenharia de Tráfego (Cet-Rio)) foi reforçada com 260 homens orientando o trânsito, 30 painéis informativos e 30 reboques posicionados em pontos estratégicos para tentar facilitar o escoamento dos veículos. Segundo o diretor de Operações da Cet-Rio, Joaquim Diniz, o trânsito está pior para uma segunda-feira e a previsão é de que o movimento continue intenso até o fim do dia. A orientação é para que as pessoas utilizem o transporte público.

Algumas medidas foram adotadas para amenizar os congestionamentos no trânsito do centro da cidade, mas as retenções continuam grande. De acordo com Diniz, a grande preocupação é para a tarde de hoje. " A gente percebeu que as pessoas saíram mais cedo de casa, já tivemos movimento muito grande a partir de 5h30, na chegada da Avenida Brasil e no Gasômetro. No sentido centro foi aberto uma agulha no final da Avenida Brasil da pista central para lateral que já facilitou o escoamento dos veículos, e ajudou a diminuir a retenção. Além disso foram utilizadas as rotas alternativas tanto por Benfica como por São Cristóvão.

A Via Binário já estava com uma retenção forte na parte da manhã, que é um indicativo de que no período da tarde nós devemos ter problemas na saída do centro, e na saída da zona sul em direção à Avenida Brasil e Ponte Rio-Niterói pelo Túnel Santa Bárbara. É motivo de preocupação a retenção que ocorreu na parte da manhã", disse.

O movimento é pesado no início da na região central da cidade. Os transportes públicos estão com a frota reforçada para amenizar os problemas. Segundo Diniz, as barcas, os metrôs e trens têm capacidade de receber 30% de passageiros adicionais."A principal recomendação é evitar esta região utilizando carro e que as pessoas deem preferência as barcas, o metrô e trens para que os problemas de congestionamentos sejam amenizados na região da rodoviária que afeta chegada de usuários a cidade, lembrando que a rodoviária não acessa somente a chegada ao centro, mas até a chegada a zona sul e a região da Grande Tijuca também, e no periodo da tarde vai prejudicar a saída da cidade e da zona sul, principalmente através do Túnel Santa Bárbara", explicou.

O diretor de operações da Cet-Rio avaliou que até agora, o impacto do trânsito é menor comparado com novembro do ano passado, mas acrescentou que efetará um diagnóstico baseado em dados. Diniz disse que vai receber até o fim do dia, as informações sobre o tempo de viagem e número de tráfego das barcas, da Ponte Rio-Niterói, dos trens e metrô. Se for necessário serão adotadas medidas na operação de amanhã (29,) para melhorar o trânsito.

As retenções começaram no último sábado (26) com o fechamento da Avenida Rodrigues Alves e o trânsito foi maior do que o esperado. Cerca de 190 linhas de ônibus trocaram o trajeto. Para Diniz houve uma redução significativa dos ônibus.

"Nós perdemos a Rodrigues Alves, onde circula grande número de ônibus. As paradas foram deslocadas para as ruas Comandante Garcia Pires, e de Santo Cristo, com menor capacidade. A primeira semana é o pior momento. Acreditamos que devido a redução de capacidade, este problema deve continuar", disse.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaismobilidade-urbanaObras públicasRio de JaneiroTrânsito

Mais de Brasil

Amazonas, Maranhão, Roraima e Pará têm maior porcentagem de municípios com lixões, diz IBGE

China compra por R$ 2 bilhões reserva brasileira rica em urânio e nióbio, na Amazônia

STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes sociais por conteúdos publicados

Lula sanciona lei que cria cadastro nacional de condenados por crimes sexuais