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Intenção de voto em Jair Bolsonaro é temporária, diz Ciro Gomes

Ciro Gomes disse que pretende unir o Brasil e que a vitória de Jair Bolsonaro nestas eleições seria um suicídio coletivo

Bolsonaro e Ciro: É uma espécie de pit stop dos eleitores, disse o pedetista sobre os eleitores do Bolsonaro (Exame/Reprodução)

Bolsonaro e Ciro: É uma espécie de pit stop dos eleitores, disse o pedetista sobre os eleitores do Bolsonaro (Exame/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de setembro de 2018 às 12h07.

São Paulo - O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse nesta terça-feira, 4, que acredita que a intenção de voto em Jair Bolsonaro (PSL) é temporária. "É uma espécie de pit stop dos eleitores. A elite está produzindo este fenômeno. Há uma justa repulsa da sociedade ao status quo. Não à toa, Bolsonaro lidera entre ricos, brancos e machos, ou melhor, homens. É o lado mais truculento da sociedade", afirmou, em sabatina de presidenciáveis realizado pelo Estadão e pela Faap.

O pedetista disse ainda acreditar que os eleitores não vão eleger Bolsonaro presidente. "O Brasil não vai cometer este suicídio coletivo", afirmou.

O candidato se colocou ainda como uma opção antipolarização. "Quero unir o Brasil contra esta coisa odienta de coxinhas contra mortadelas", disse. Posteriormente, o candidato reconheceu ser um candidato de centro-esquerda. "Na confrontação direta, odienta, estou do lado dos mortadelas", disse.

Ciro é a quarto candidato a participar da sabatina do jornal Estado de S.Paulo nas eleições presidenciais 2018, feita em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (Faap).

A série de encontros Estadão-Faap com os Presidenciáveis ocorre na sede da fundação, em São Paulo, entre os dias 27 de agosto e 6 de setembro, e foi iniciada com um encontro com Alvaro Dias, do Podemos, seguido pela sabatina com João Amoêdo (Novo) e Marina Silva (Rede).

Além deles, estão confirmadas as presenças de Henrique Meirelles (MDB) e Geraldo Alckmin (PSDB).

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) declinou do convite e a participação de Fernando Haddad, vice na chapa do ex-presidente Lula, foi suspensa até que a situação do registro do PT na Justiça esteja resolvida.

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