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Insumo para o Butantan fabricar mais vacina está pronto para vir ao Brasil

De acordo com o governo de São Paulo, a previsão é de que esta carga chegue ao país na quarta-feira, 3

Coronavac: vacina é produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac. (Amanda Perobelli/Reuters)

Coronavac: vacina é produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac. (Amanda Perobelli/Reuters)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 31 de janeiro de 2021 às 11h22.

Última atualização em 31 de janeiro de 2021 às 11h22.

Os 5,4 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) para o Instituto Butantan fabricar mais de 8,6 milhões de doses da vacina contra a covid-19 estão prontos para o embarque no aeroporto de Pequim, na China. De acordo com o governo de São Paulo, a previsão é de que esta carga chegue ao país na quarta-feira, 3.

O insumo estava parada desde o começo de janeiro, por questões alfandegárias, segundo o governo chinês. Após conversas de diversas autoridades brasileiras com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, o processo de liberação ficou mais rápido.

Assim que o insumo chegar, a previsão é de que essas vacinas fiquem prontas em aproximadamente 20 dias. O Butantan deve fazer entregas parciais do imunizante ao Ministério da Saúde, que fará a distribuição aos estados, como prevê o Programa Nacional de Imunizações.

O contrato (veja o documento) de fornecimento com Ministério da Saúde prevê a entrega de 46 milhões de doses até abril. O primeiro lote, de 8,7 milhões, já foi entregue ao governo federal.

Após o Butantan cobrar do Ministério da Saúde a compra adicional de 56 milhões de doses da vacina contra a covid-19, o governo federal disse que vai assinar o contrato na próxima terça-feira, 2.

Fiocruz pede registro definitivo da vacina de Oxford

Na sexta-feira, 29, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) protocolou o pedido de registro definitivo da vacina contra a covid-19 junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O prazo para análise estabelecido em legislação é de 60 dias, mas a agência disse que a resposta será mais rápida, uma vez que adotou o processo de submissão contínua de vacinas contra o coronavírus.

Apesar do registro definitivo, Fiocruz ainda não sabe quando vai receber o insumo para iniciar a produção da vacina contra a covid-19 no Brasil. De acordo com a entidade, o atraso terá impacto no cronograma de produção da vacina, que tinha previsão inicial de liberar os primeiros lotes ao Ministério da Saúde entre os dias 8 e 12 de fevereiro.

 

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