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Instituto Lula quer Fazenda e PGR apurando quebra de sigilo

Instituto pediu ao Ministério da Fazenda e à Procuradoria-Geral da República que apurem a violação do sigilo bancário da empresa LILS


	O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de encontro no Instituto Lula
 (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de encontro no Instituto Lula (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 00h00.

O Instituto Lula divulgou hoje (18) a relação de empresas que contrataram palestras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em nota à imprensa, o instituto também anunciou que pediu ao Ministério da Fazenda e à Procuradoria-Geral da República (PGR) que apurem a violação do sigilo bancário da empresa LILS, criada pelo ex-presidente para gerenciar suas atividades. 

Segundo a entidade, desde que deixou a Presidência da República, Lula fez 70 palestras remuneradas para 41 empresas. De acordo com o instituto, no mesmo período, Lula participou de mais de 200 conferências gratuitas em sindicatos, movimentos sociais e instituições no Brasil e no exterior.

Na nota, a entidade diz que Lula exerce suas atividades legalmente, recolhendo impostos, assim como outras personalidades e ex-presidentes. 

Para o Instituto Lula, a divulgação é necessária para evitar distorções dos fatos. "Mesmo se tratando de contratos que preservam a privacidade das partes, julgamos necessária sua divulgação neste momento, para esclarecer distorções, manipulações e prejulgamentos em torno dessa atividade e das empresas contratantes, como vem ocorrendo por meio de reportagens, artigos e até editoriais na imprensa", diz a entidade. 

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou nesta terça-feira que a Polícia Federal (PF) investigue a violação de sigilo legal de dados bancários da empresa LILS.

Segundo reportagem da revista Veja, publicada no último fim de semana, a empresa arrecadou R$ 27 milhões em quatro anos, conforme relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), repassados aos investigadores da Operação Lava Jato obtidos pela revista.

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