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Infraero inicia mudança de identidade sonora nos aeroportos

Nova música mistura arranjos com diversos instrumentos, como violoncelo, berimbau, cuíca, flautas e acordeom, e será reproduzida em breve nos terminais do país


	 Aeroportos: Infraero contratou uma agência especializada para criar a identidade sonora da empresa
 (FERNANDO LEMOS/VEJA RIO)

Aeroportos: Infraero contratou uma agência especializada para criar a identidade sonora da empresa (FERNANDO LEMOS/VEJA RIO)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 13h42.

Rio de Janeiro - Os avisos sonoros e mensagens nos aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vão mudar. O primeiro a adotar a mudança é o Aeroporto Santos Dumont, inciada ontem (25). A novidade prevê uma maneira mais informal de comunicação e uma nova locutora com o intuito de se aproximar dos passageiros.

A nova música mistura arranjos com diversos instrumentos, como violoncelo, berimbau, cuíca, flautas e acordeom, e será reproduzida em breve nos terminais do país e no sistema de atendimento ao cliente. As chamadas em espera, sites, eventos e mensagens nos aeroportos também terão um logotipo sonoro. A voz ouvida nos alto-falantes também será outra. Durante décadas, as mensagens eram anunciadas pela locutora Iris Lettieri, que agora será substituída por Ana Paula Aquino.

A Infraero contratou uma agência especializada para criar a identidade sonora da empresa, levando em conta a opinião de quem trabalha nos aeroportos.

A Agência Brasil perguntou a opinião dos usuários e funcionários do aeroporto sobre a mudança. A aprendiz da TAM Bruna Araújo, 23 anos, classificou a música de engraçada. "Não tem ‘cara’ de aeroporto. A outra voz era mais bonita, tinha mais glamour. Eles quiseram deixar o som mais descontraído, mas ficou demais”.

A vendedora de um quiosque no Santos Dumont, Fabiana Oliveira, 20 anos, gostou dos novos avisos sonoros. "Acho bobeira aquela formalidade de antes, era muito sem graça”.

Para o engenheiro Rodrigo Coimbra, 34 anos, disse que a mudança é desnecessária. “O som até que ficou agradável, mas acho um gasto inútil de dinheiro do governo. Os aeroportos deveriam ter outras prioridades”.

De acordo com a Infraero, a mudança foi feita com o objetivo de fortalecer o relacionamento com os clientes, de forma mais afetiva e simpática. “As mudanças na operação dos aeroportos do Brasil exigem da Infraero uma postura diferente em relação ao passageiro, de forma que a empresa procure cativar o seu cliente”, diz o presidente da estatal, Gustavo do Vale. A Infraero informou que a mudança chegará aos demais aeroportos de forma gradativa.

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