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Indústrias têm 90 dias para reduzir nível de iodo no sal

A aprovação da redução do teor de iodo no sal destinado à alimentação tem como objetivo eliminar os efeitos nocivos à saúde


	Sal: entre os principais problemas provocados pelo consumo de iodo estão os desvios na produção de hormônio pela tireoide
 (Cecília Bastos/Jornal da USP)

Sal: entre os principais problemas provocados pelo consumo de iodo estão os desvios na produção de hormônio pela tireoide (Cecília Bastos/Jornal da USP)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 14h21.

São Paulo - As empresas fabricantes de sal têm 90 dias para se adequar à redução da quantidade de iodo presente no produto.

A medida, que vinha sendo discutida desde 2011, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 16 e publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 25.

O texto diz que a aprovação da redução do teor de iodo no sal destinado à alimentação tem como objetivo eliminar os efeitos nocivos à saúde causados tanto pela deficiência como pelo excesso de iodo.

Entre os principais problemas provocados pelo consumo de iodo estão os desvios na produção de hormônio pela tireoide.

Uma pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que a população brasileira é uma das maiores consumidoras do iodo. No País, cada pessoa consome, em média, 8,2 gramas de sal por dia.

A decisão prevê uma adição mínima de 15 e uma máxima de 45 miligramas de iodo por quilo de sal. Antes, o Brasil adotava entre 20 e 60 miligramas por quilo.

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