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Indústrias desejam migrar para o mercado livre de energia

Segundo pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 56% das indústrias que estão conectadas em alta-tensão e estão no mercado regulado

Mercado livre de energia: A pesquisa aponta que, entre as empresas de alta-tensão no mercado cativo, 7% informaram que não há possibilidade de mudança e 37% não sabem (Leandro Fonseca/Exame)

Mercado livre de energia: A pesquisa aponta que, entre as empresas de alta-tensão no mercado cativo, 7% informaram que não há possibilidade de mudança e 37% não sabem (Leandro Fonseca/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de fevereiro de 2023 às 18h36.

A permissão do governo para que todos os consumidores de energia atendidos em alta-tensão possam migrar para o mercado livre, onde negociam contratos diretamente com geradores e comercializadores, atraiu a atenção das indústrias.

Segundo pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 56% das indústrias que estão conectadas em alta-tensão e estão no mercado regulado, onde são atendidas por distribuidoras, confirmaram que há possibilidade de migração a partir de 2024.

Em setembro de 2022, o Ministério de Minas e Energia publicou portaria que permite que todos os consumidores do mercado de alta-tensão comprem energia de qualquer supridor a partir de janeiro do próximo ano. A sondagem foi feita em outubro último, com 2.016 empresas, sendo 794 pequenas, 724 médias e 498 grandes.

A pesquisa aponta que, entre as empresas de alta-tensão no mercado cativo, 7% informaram que não há possibilidade de mudança e 37% não sabem. O resultado, diz a CNI, mostra que a proposta ou ainda está sendo avaliada, ou as empresas carecem de informação sobre a chance de mudança.

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