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Indicação de substituto de Vargas sai neste mês

Segundo líder do PT, bancada já começou o diálogo a respeito de quem irá substituir André Vargas como vice-presidente da Câmara


	André Vargas (PT-PR): deputados do PT têm pressionado Vargas a deixar o cargo, após a revelação da proximidade dele com o doleiro Alberto Youssef
 (Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)

André Vargas (PT-PR): deputados do PT têm pressionado Vargas a deixar o cargo, após a revelação da proximidade dele com o doleiro Alberto Youssef (Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 20h53.

Brasília - O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), afirmou nesta terça-feira que a bancada vai indicar até o próximo dia 29 de abril um nome para ocupar a vice-presidência da Casa, em substituição ao deputado André Vargas (PT-PR), que renunciou ao posto. "A nossa bancada já começou o diálogo a respeito de quem irá substituí-lo", afirmou o líder, após reunião com a bancada petista da Câmara.

Segundo Vicentinho, no encontro não foi discutido um prazo para que Vargas renuncie ao mandato de parlamentar. "Não entramos na questão da renúncia porque é uma questão de foro íntimo. Ele recebeu vários conselhos sobre a importância de renunciar", disse o líder. Entre os nomes mais cotados para a vice-presidência estão os do deputado José Guimarães (PT-CE) e o de Paulo Teixeira (PT-SP). A vaga é do PT.

Na tarde de hoje, André Vargas adiou decisão sobre a renúncia ao mandato. Alegou que há um impasse sobre a interpretação jurídica a respeito dessa atitude. Vargas, entretanto, disse a pessoas próximas que deverá apresentar a carta de renúncia amanhã.

Segundo petistas ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, deputados da bancada na Câmara e integrantes da cúpula do partido têm pressionado Vargas a deixar o cargo, após a revelação da proximidade dele com o doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato da Polícia Federal. Vargas recebeu o recado de que se permanecesse poderia ser condenado no Conselho de Ética do PT e até ser expulso do partido. Com a renúncia, a tendência é que o processo interno seja extinto.

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