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Indefinição no Itaquerão pode atrapalhar venda de ingressos

A demora de um acordo sobre a utilização do estádio pode prejudicar os torcedores que pretendem comprar ingressos para as partidas


	Vista geral do Itaquerão: o impasse ocorre porque o Corinthians já avisou que não vai custear as adequações pelas quais ele precisa passar para receber a Olimpíada
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Vista geral do Itaquerão: o impasse ocorre porque o Corinthians já avisou que não vai custear as adequações pelas quais ele precisa passar para receber a Olimpíada (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 14h54.

Rio - A demora de um acordo sobre a utilização do Itaquerão na Olimpíada do Rio pode prejudicar os torcedores que pretendem comprar ingressos para as partidas de futebol em São Paulo.

As duas primeiras fases de venda, que começou nesta terça-feira, terão sorteio e permitem que os ingressos sejam parcelados em até cinco vezes no cartão de crédito.

Se a definição da sede paulista do futebol não ocorrer até julho deste ano quando está previsto o fim da inscrição para sorteio, os interessados em assistir as partidas só poderão adquirir os bilhetes na venda direta, em outubro, quando o pagamento será efetuado apenas à vista.

"Esses ingressos estão sendo vendidos a preços bem acessíveis", declarou Donovan Ferreti, diretor responsável pela área dos ingressos do Comitê Rio-2016, tentando amenizar um possível problema.

Os bilhetes mais em conta custam R$ 40, para a etapa preliminar do futebol feminino.

O impasse ocorre porque o Corinthians, embora tenha disponibilizado o estádio, já avisou que não vai custear as adequações pelas quais ele precisa passar para receber a Olimpíada.

As intervenções são estimadas em cerca de R$ 30 milhões. A direção do clube, a Prefeitura de São Paulo e o Comitê Rio-2016 estão negociando para viabilizar o estádio.

"Não há o menor interesse do Comitê Rio-2016 em prejudicar os torcedores. Nós estamos tranquilos que vai ser resolvido antes (do fim das fases de sorteio)", afirmou o diretor de comunicação do Comitê Rio-2016, Mario Andrada. "Mas, se infelizmente não conseguirmos, faremos venda direta. Não temos plano B, queremos São Paulo."

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