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Inclusão digital e infraestrutura do 5G são prioridade, diz novo ministro

Expectativa é de que o leilão do 5G, um dos mais aguardados pelo setor, movimente R$ 20 bilhões em arrecadação e investimentos

Fábio Faria: "Passo fundamental para este objetivo é a implementação da infraestrutura para o 5G, que permitirá uma banda larga móvel, de altíssima potência e qualidade" (Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

Fábio Faria: "Passo fundamental para este objetivo é a implementação da infraestrutura para o 5G, que permitirá uma banda larga móvel, de altíssima potência e qualidade" (Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de junho de 2020 às 14h28.

Última atualização em 17 de junho de 2020 às 14h34.

Em seu discurso de posse, o novo ministro das Comunicações, Fábio Faria, destacou nesta quarta-feira, 17, a necessidade de avançar no processo de inclusão digital e na implementação da infraestrutura da rede 5G. O ministro afirmou que a tecnologia permitirá um serviço de banda larga móvel de qualidade e "com impacto significativo na economia".

"Passo fundamental para este objetivo é a implementação da infraestrutura para o 5G, que permitirá uma banda larga móvel, de altíssima potência e qualidade, com impacto significativo na economia, além de proporcionar aos brasileiros grande acesso ao conhecimento", declarou o ministro.

Previsto para o fim deste ano, o leilão do 5G pode acabar ficando para 2021. O avanço da pandemia do novo coronavírus prejudicou a realização de testes de convivência entre o sinal e os canais de TV transmitidos por antenas parabólicas, necessários para fundamentar o edital da disputa.

A expectativa é de que o leilão do 5G, um dos mais aguardados pelo setor, movimente R$ 20 bilhões em arrecadação e investimentos. No Planalto, contudo, há uma incerteza sobre restrições a fabricantes chineses, que travam disputa intensa com os Estados Unidos no âmbito da tecnologia 5G.

Inclusão digital

Faria também falou sobre a importância da necessidade da inclusão digital, principalmente durante a pandemia do novo coronavírus, que tem o isolamento social como medida de contenção. "É prioritário fazer o processo de inclusão digital andar a passos largos porque ainda há uma grande parcela da população que não tem acesso a internet, milhões de crianças que não conseguem assistir a aulas online e adultos que não têm como trabalhar remotamente", disse.

Ele destacou que a internet banda larga do País tem o potencial de chegar a 80% dos lares brasileiros, mas que a meta do presidente Jair Bolsonaro é de que chegue a cada cidadão.

O novo ministro elogiou o trabalho desempenhado pelo ministro Marcos Pontes, responsável pela Comunicação no País até o desmembramento da área para a recriação do ministério. Ele disse ainda que conta com a colaboração de Pontes para projetos em comum das duas pastas.

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