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Incêndio no Instituto Butantã foi acidental, diz laudo

O incidente ocorreu por causa do superaquecimento de pedras de calor, usadas para aquecer a coleção de 77 mil cobras e outros répteis

Biblioteca do Instituto Butantã: Todo a coleção de serpentes foi perdida. Animais não catalogados também (Wikimedia Commons)

Biblioteca do Instituto Butantã: Todo a coleção de serpentes foi perdida. Animais não catalogados também (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2011 às 16h04.

São Paulo - O laudo do núcleo de engenharia do Instituto de Criminalística da Polícia Técnico Científica de São Paulo aponta que o incêndio que atingiu o Instituto Butantã, na zona oeste da capital, no ano passado, foi acidental. O fogo comprometeu boa parte da coleção de 77 mil serpentes e 450 mil aranhas e escorpiões.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o laudo aponta que o fogo começou em consequência do superaquecimento de pedras de calor, usadas em ambientes artificiais para aquecer as cobras. O incêndio começou entre 7 e 8 horas da manhã e foi controlado por volta das 10 horas, por dez viaturas e 50 homens do Corpo de Bombeiros. Não houve feridos.

Toda a coleção de cobras do Butantã - um total de aproximadamente 85 mil exemplares, a maior coleção do mundo de animais da região tropical - foi perdida no incêndio. Centenas de espécimes desses répteis que haviam sido coletadas pelos biólogos ainda não haviam sido descritas. Entre os aracnídeos - em especial aranhas e escorpiões -, a perda foi de cerca de 450 mil espécimes.

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