Brasil

Incêndio na Vale Fertilizantes não contamina rio Mogi, diz Cetesb

A análise de laboratório foi feita para investigar se a água usada pelo Corpo de Bombeiros no combate do incêndio havia vazado para o sistema de tratamento

Incêndio: hoje a Cetesb concluiu parte da análise da qualidade da água do rio Mogi, principalmente no trecho sob influência dos afluentes da indústria Vale (Prefeitura de Cubatão/Reprodução)

Incêndio: hoje a Cetesb concluiu parte da análise da qualidade da água do rio Mogi, principalmente no trecho sob influência dos afluentes da indústria Vale (Prefeitura de Cubatão/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de janeiro de 2017 às 17h18.

O incêndio da última quinta-feira (5) na Unidade 2 da Vale Fertilizantes, em Cubatão, na Baixada Santista, provocou "alterações na concentração de nitrogênio amoniacal" na água do rio Mogi, mas isso não chegou a causar mortandade de peixes ou um impacto ambiental significativo no rio, informou hoje (13) a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

Hoje a Cetesb concluiu parte da análise da qualidade da água do rio Mogi, principalmente no trecho sob influência dos afluentes da indústria Vale.

A análise de laboratório foi feita para investigar se a água usada pelo Corpo de Bombeiros no combate às chamas da unidade de nitrato de amônia da Vale havia vazado para o sistema de tratamento, o que poderia ter gerado contaminação no rio.

Novas análises ainda deverão ser feitas no rio. "A Cetesb não registrou reclamações da vizinhança reportando alterações em vegetação ou corpos d'água e dará continuidade ao monitoramento. Serão feitas novas coletas de água no local, para verificar se, passados mais de quatro dias do acidente, essa concentração já se diluiu no manancial", disse a companhia, por meio de nota.

Acompanhe tudo sobre:ValePoluiçãoContaminação por materiais

Mais de Brasil

Flexibilidade e bônus são os principais fatores que moldam a jornada de trabalho nos apps

Quanto ganha um motorista de Uber ou 99? E um entregador de iFood ou Rappi? O IBGE responde

Total de trabalhadores por apps cresce 25% no Brasil em 2 anos

Governo atualiza regras do Benefício de Prestação Continuada; entenda o que muda