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Incêndio em São Paulo: fotos e vídeos mostram tamanho da tragédia

As chamas começaram por volta das 1h30 no prédio localizado na região do Largo do Paissandu e o fogo se espalhou rapidamente pelo resto dos andares

Incêndio no Centro de São Paulo: várias famílias ocupavam o local (Leonardo Benassatto/Reuters/Reuters)

Incêndio no Centro de São Paulo: várias famílias ocupavam o local (Leonardo Benassatto/Reuters/Reuters)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 1 de maio de 2018 às 11h30.

Última atualização em 2 de maio de 2018 às 12h01.

São Paulo -- Um incêndio de grandes proporções fez um prédio de 24 andares desabar na região do Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira.

Os bombeiros disseram “não confirmar o número de vítimas”. Ao menos quatro pessoas estão desaparecidas, entre elas um homem que era resgatado no momento do desabamento do prédio. O local estava ocupado de maneira irregular por dezenas de famílias desabrigadas.

As chamas começaram por volta das 1h30 e o fogo se espalhou rapidamente pelo resto dos andares. Além do prédio, que já foi sede da Polícia Federal, outros edifícios foram afetados pelas chamas, como a Igreja Martin Luther, inaugurada em 1908.

Fotos e vídeos feitos no momento do desabamento mostram o tamanho da tragédia:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=h7JI_aKi6dg?rel=0&showinfo=0%5D

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=lYQ7RBdx91c?rel=0&showinfo=0%5D

Incêndio no Centro de São Paulo

Incêndio no Centro de São Paulo (Leonardo Benassatto/Reuters)

O edifício de 24 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de SP

Incêndio no Centro de São Paulo (Leonardo Benassatto/Reuters/Reuters)

Incêndio no Centro de São Paulo (Leonardo Benassatto/Reuters/Reuters)

Incêndio no Centro de São Paulo (Leonardo Benassatto/Reuters/Reuters)

Incêndio no Centro de São Paulo (Leonardo Benassatto/Reuters/Reuters)

Tragédia prevista

O governador de São Paulo, Márcio França, afirmou que o desabamento do edifício era uma tragédia “prevista” devido às más condições, mas ressaltou a batalha “judicial” existente para tentar retirar as pessoas que vivem nesse tipo de prédios.

“Esse tipo de imóvel é inabitável. Ficar aqui é buscar um problema cada vez maior. Graças a Deus, hoje conseguimos chegar a tempo, mas nem sempre vai acontecer isso”, ressaltou França desde o local do incêndio. Ele lembrou que São Paulo conta com mais de 150 edifícios ocupados, pelo menos dez no centro da capital paulista.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou que o trabalho de remoção dos escombros vai levar pelo menos uma semana. Segundo ele, o prédio pertencia à União e 150 famílias já estavam cadastradas junto à Secretaria da Habitação. 25% eram estrangeiros.

Covas também afirmou que não cabe à Prefeitura retirar as pessoas do local. O pedido de reintegração de posse tem que ser feito pelo dono do prédio.

Neste momento, segundo Covas, 71 famílias já foram atendidas pela Secretaria de Assistência Social e 191 pessoas já foram encaminhadas para abrigos. Elas vão receber água e alimentação.

De acordo com a prefeitura, 8 prédios do entorno têm ocupações. Segundo o prefeito, em toda a cidade de São Paulo há pelo menos uma centena de prédios invadidos. Ele reforçou que a Prefeitura tenta desestimular as ocupações irregulares.

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