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Incêndio em Botucatu destrói 2 mil testes de coronavírus

O incêndio também destruiu insumos e equipamentos utilizados no combate ao coronavírus

A testagem não será interrompida porque a cidade deve receber 14 mil testes nos próximos dias, informou o prefeito (Wolfgang Rattay/Reuters)

A testagem não será interrompida porque a cidade deve receber 14 mil testes nos próximos dias, informou o prefeito (Wolfgang Rattay/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de julho de 2020 às 16h39.

Última atualização em 11 de julho de 2020 às 16h52.

Um incêndio destruiu 2 mil testes rápidos para detecção do coronavírus, na madrugada deste sábado, 11, em Botucatu, interior de São Paulo. O material, que seria utilizado em programas de testagem da população, estava armazenado no almoxarifado da secretaria municipal de saúde, que pegou fogo. As chamas destruíram também insumos e equipamentos. Conforme o Corpo de Bombeiros, as chamas irromperam em um vagão de madeira abandonado na linha férrea que passa nos fundos do prédio. O fogo consumiu o vagão e se propagou para o prédio da saúde.

Equipes dos bombeiros e da defesa civil deram combate ao incêndio, mas o prédio foi praticamente destruído pelas chamas. Não houve feridos. A Polícia Civil fez perícia nas instalações. Um inquérito vai apurar as causas do incêndio. A suspeita é de que vândalos tenham ateado fogo ao vagão.

Segundo o prefeito Mário Pardini (PSDB), que acompanhou o combate às chamas, o prejuízo só não foi maior porque parte dos testes disponíveis para controle da covid-19 estava em outro prédio. Segundo ele, o trabalho de testagem não será interrompido porque a cidade deve receber 14 mil testes nos próximos dias. Com 145 mil habitantes, Botucatu tem 823 casos confirmados e 18 óbitos pelo coronavírus.

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