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Imprensa internacional destaca eleições no Brasil

Jornais, emissoras de televisão e agências ressaltam que o combate à corrupção e contra a violência predominaram NA disputa

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT): jornais mostram a polarização entre os candidatos à Presidência da República (Montagem/EXAME/Divulgação)

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT): jornais mostram a polarização entre os candidatos à Presidência da República (Montagem/EXAME/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de outubro de 2018 às 13h50.

A imprensa internacional destaca hoje (28) as eleições no Brasil, mostrando a polarização entre os candidatos à Presidência da República - Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) - e seus impactos no eleitorado que também reage com veemência.

Jornais, emissoras de televisão e agências ressaltam que o combate à corrupção e contra a violência predominaram nesta disputa.

O jornal norte-americano The New York Times avalia que o resultado das eleições deste domingo pode significar "a maior mudança na política brasileira desde o fim da ditadura".

O texto ressalta que o aumento da criminalidade, a economia em dificuldade e a corrupção dominaram o debate entre os dois candidatos ao Palácio do Planalto.

O jornal francês Le Monde menciona o que chama de "liberalismo econômico e autoritarismo pretoriano", referindo-se a Bolsonaro.

O italiano La Repubblica também destaca o candidato do PSL, informando que ele adotou um tom "mais moderado" na reta final de campanha.

O Correio da Manhã, de Portugal, alerta sobre a "divisão política" no Brasil e o risco de permanecer após as eleições.

O britânico The Observer - versão dominical do The Guardian - cita as incertezas da comunidade LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros - a partir destas eleições.

Recessão

O espanhol El Pais publica reportagem sobre o momento político e econômico do Brasil. Para o jornal, o novo presidente vai herdar uma economia que deixou no retrovisor a recessão, mas que cresce em ritmo lento.

Além disso, a divisão política dificulta as reformas apontadas como necessárias.

A agência internacional de notícias Reuters informa que caiu a diferença de votos entre Bolsonaro e Haddad.

Outra agência internacional, a Bloomberg, registra que a campanha foi "marcada por ataques pessoais e violência". A Associated Press diz que a palavra que guiou as eleições foi "mudança."

As emissoras de televisão Al Jazeera, do Catar, com transmissão para vários países, e as norte-americanas CNN e Fox News relatam hoje o favoritismo de Bolsonaro.

Também informam que sua campanha destacou o combate à violência e corrupção.

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