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ÀS SETE - Henrique Meirelles afirmou nesta quarta-feira que o governo federal está trabalhando para viabilizar um novo empréstimo financeiro ao Rio

Rio de Janeiro (Matthew Stockman/Getty Images)

Rio de Janeiro (Matthew Stockman/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 06h53.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2018 às 07h19.

Imposto para segurança?

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o presidente Michel Temer falou nos últimos dias sobre uma proposta de criação de um imposto para custear gastos com segurança pública no Brasil. Maia, no entanto, classificou a medida como “inviável”. Segundo o deputado, por lei, a criação de um novo tributo só poderia valer a partir do próximo ano. Graças à intervenção, que impede alterações na Constituição até o final de 2018, um eventual imposto por emenda constitucional também acaba descartado.

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1 bilhão para o Rio

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira que o governo federal está trabalhando para viabilizar um novo empréstimo financeiro ao Rio de Janeiro de cerca de 1 bilhão de reais. As garantias para o valor seriam royalties de petróleo. “Estamos agora trabalhando em outro empréstimo. A questão financeira do Rio de Janeiro já estava sendo tratada bem antes da intervenção”, afirmou Meirelles a jornalistas em Brasília. De acordo com o ministro, o governo federal já vem trabalhando junto ao Rio no plano de recuperação fiscal do estado, que abriu espaço para um primeiro empréstimo bancário de 2,9 bilhões de reais garantido por ações da Companhia de Água e Esgoto do Estado (Cedae).

Varredura do Exército nos presídios do Rio

O Exército deu “apoio logístico” à operação de varredura do Presídio Milton Dias Moreira, em Japeri, na baixada fluminense. Além dos militares, a varredura contou com agentes da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). Participaram 100 inspetores de segurança e administração penitenciária, 30 integrantes do Grupamento de Intervenção Tática da Seap e cerca de 250 militares do Exército. A Seap informou que foram apreendidos 48 celulares, 205 invólucros de pó branco com características de cocaína, 151 invólucros e três tabletes de erva seca com características de maconha. As buscas foram iniciadas às 8h35 e concluídas às 14 horas. No fim da tarde de domingo, um grupo de detentos iniciou uma rebelião na penitenciária após tentativa frustrada de fuga. Oito agentes e dez detentos foram feitos reféns por um grupo.

Ministro do Trabalho só no outono

Sem acordo entre a bancada do PTB na Câmara e o presidente do partido, Roberto Jefferson, o presidente Michel Temer pediu que seja adiada para o final de março a indicação de um novo nome para o Ministério do Trabalho. Na ocasião, o governo trocará todos os ministros que decidirem ser candidatos nas eleições de outubro, já que o prazo para abdicar de cargos antes do pleito se encerra em abril. A decisão de adiar a indicação foi tomada na manhã desta quarta-feira numa reunião da bancada do partido com o presidente. Até lá, o atual secretário executivo, Helton Yomura, permanecerá à frente da pasta como ministro interino. Na terça-feira, o PTB retirou o nome da deputada Cristiane Brasil como indicada para a pasta.

Bolsa: recorde, de novo

O Ibovespa bateu mais um recorde nesta quarta-feira com uma alta de 0,29%. O índice fechou o dia em 86.051 pontos. A alta, no entanto, foi bem mais controlada do que os cerca de 2% que o índice chegou a subir durante o dia, mas perdeu força após a divulgação da ata do Fed (ver última nota). Entre os principais destaques de alta, as ações da varejista Lojas Americanas subiram 4% e os papéis da companhia de logística Rumo, 3,6%. Do lado negativo, os papéis do Grupo Pão de Açúcar tiveram mais um dia de perdas, recuando 2,4%. Já o dólar subiu 0,18%, fechando a 3,26 reais.

CVM manda State Grid pagar mais

A Comissão de Valores Mobiliários determinou que o preço das ações da CPFL Renováveis seja elevado de 12,20 para 16,69 reais na oferta pública de aquisição de ações (OPA) proposta pela companhia chinesa State Grid. A decisão foi favorável ao grupo de minoritários, que pediram a abertura de um processo contra o preço da OPA. Com isso, a State Grid deverá desembolsar cerca de 1 bilhão de reais a mais do que o previsto. A CVM afirmou que o preço anterior não era justo com os minoritários. A State Grid disse que vai recorrer. Na bolsa, as ações da companhia subiram 12,3% e fecharam em 15,66 reais.

Wesley Batista com tornozeleira?

Liberado da prisão, o empresário Wesley Batista, da companhia de alimentos JBS, não poderá ter nenhum contato com seu irmão e sócio, Joesley, ou voltar a atuar na JBS, conforme a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão permitiu ao bilionário deixar a carceragem da Polícia Federal em São Paulo na madrugada desta quarta. Fora da cadeia, Wesley terá de usar tornozeleira eletrônica enquanto responde ao processo. O empresário saiu da prisão, porém, sem o equipamento, que estava em falta. Foi direto para sua casa, no bairro paulistano do Jardim Europa. O veto a qualquer contato com Joesley — que teve de permanecer preso na carceragem da PF — deriva de uma das medidas cautelares determinadas pela 6a Turma do STJ em substituição à prisão preventiva de Wesley.

Estudantes protestam na Flórida

Centenas de estudantes, incluindo sobreviventes do massacre no colégio Marjorie Stoneman Douglas que deixou 17 mortos, protestaram na sede do poder legislativo da Flórida, em Tallahasse. Com gritos de ordem, os estudantes pediram que o porte de armas automáticas e de assalto, como o fuzil AR-15, fosse banido no estado. “Isso é mais do que a Flórida. Mais do que os Estados Unidos. Isso é algo sério. É sobre a vida”, disse um dos estudantes entrevistados pela emissora de TV CNN. Apesar de terem sido recebidos pelos políticos locais, os deputados não se comprometeram com nenhuma reforma na legislação atual. Em 1999, a venda de armas na Flórida deixou de ter qualquer restrição. Desde então, tanto o executivo quanto o legislativo são controlados pelos republicanos.

Trump apoia professores armados

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu nesta quarta-feira a possibilidade de alguns professores ou funcionários das escolas do país portarem armas de maneira escondida para responder rapidamente caso ocorra um tiroteio, além de aumentar a idade mínima para comprar legalmente uma arma. As sugestões foram feitas após o governante receber na Casa Branca um grupo de afetados por tiroteios em instituições de ensino nos EUA, entre eles seis estudantes da escola de Parkland, na Flórida, onde 17 pessoas em um ataque armado na semana passada. “Há algo que se chama portar armas de forma oculta, e que só funciona quando você tem gente treinada para isso. Os professores teriam uma permissão especial, e (a escola) já não seria uma área livre de armas” da qual os “maníacos” podem se aproveitar, acrescentou.

Novo ataque em Ghouta

O Observatório Sírio de Direitos Humanos aumentou para 310 o número de mortos e para 1.550 o de feridos desde domingo pelos ataques aéreos no distrito de Ghouta. Nesta quarta-feira, foram pelo menos 38 vítimas fatais dos ataques aéreos comandados pelas forças pró-governo sírio e pelas forças russas. Segundo o Observatório, a população do distrito agrícola está em desespero, esperando um próximo ataque e “sua hora de morrer”. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, denunciou os ataques e pediu imediata suspensão de todas as atividades militares na região.

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