Brasil

Implodido Elevado da Perimetral no Rio

A demolição do trecho vai permitir o avanço das obras da Via Expressa, que ligará o Aterro do Flamengo à Ponte Rio-Niterói e à Avenida Brasil


	Perimetral: a implosão de 1.050 dos 4.790 metros da via foram utilizados 1.200 quilos de explosivos
 (Agência Brasil)

Perimetral: a implosão de 1.050 dos 4.790 metros da via foram utilizados 1.200 quilos de explosivos (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2013 às 09h49.

Rio - Em apenas 3 segundos veio abaixo na manhã deste domingo, 24, o primeiro trecho do Elevado da Perimetral a ser removido no plano de revitalização da Zona Portuária do Rio. Na implosão de 1.050 dos 4.790 metros da via foram utilizados 1.200 quilos de explosivos.

A demolição do trecho vai permitir o avanço das obras da Via Expressa, que substituirá a Perimetral ligando o Aterro do Flamengo à Ponte Rio-Niterói e à Avenida Brasil, uma das principais vias de ligação entre os subúrbios cariocas, o centro e a zona sul. Também vai liberar a vista da Baía de Guanabara e prédios históricos na região, que deverá abrigar um passeio público.

Foram utilizados 2.512 conjuntos de pneus com areia e 2.240 estacas em tambores para amortecer o impacto da queda da estrutura e triturar o concreto. Além disso, 215 mil metros quadrados de tela foram instalados para evitar o escape de fragmentos. Como os explosivos foram acionados em cadeia para detonar apenas os pilares de sustentação do elevado, a poeira levantada foi bem menor que a das implosões tradicionais. Ao todo a operação envolveu 29 vãos e 232 vigas, com peso de 5.104 toneladas.

A prefeitura bloqueou as ruas da região portuária carioca cerca de uma hora antes da implosão, iniciada às 7h. A operação envolveu um efetivo de 650 operadores de tráfego da CET-RIO, da Guarda Municipal do Rio e da concessionário Porto Novo, responsável pelas obras de infraestrutura na região. Também foram mobilizados 500 profissionais da prefeitura, Defesa Civil, técnicos das concessionárias de luz, gás e água (Light, CEG e Cedae), entre outros.

Sinais sonoros disparados alertaram a população dos preparativos para a implosão. Moradores de casas localizadas num raio de 150 metros do local tiveram que deixar suas residências.

De acordo com a prefeitura, os escombros da Perimetral serão reaproveitados na pavimentação de ruas da Zona Portuária. A limpeza da área implodida deve levar 90 dias. Depois disso serão iniciadas novas obras de infraestrutura e concluídas etapas como a dragagem e obras de saneamento.

Acompanhe tudo sobre:CETcidades-brasileirasEmpresasEmpresas estataisEstatais brasileirasMetrópoles globaismobilidade-urbanaRio de Janeiro

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua