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Impedimento da sessão foi gesto dos líderes, diz Cunha

O presidente da Câmara disse que não foi capricho seu a decisão de impedir a realização de sessão do Congresso destinada à apreciação dos vetos presidenciais


	O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 23h50.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que hoje comandou três sessões extraordinárias da Casa, disse que não foi capricho seu e nem vontade sua a decisão de impedir a realização de sessão do Congresso destinada à apreciação dos vetos presidenciais, mas sim um gesto político dos líderes da Câmara.

Como não pode haver sessão do Congresso se uma das Casas legislativas estiver em sessão, com a realização das sessões extraordinárias da Câmara o Congresso não teve condições de se reunir para apreciar os vetos presidenciais.

“Hoje foi um gesto político dos líderes da Câmara, que não quiseram fazer a sessão do Congresso porque queriam ter a possibilidade de apreciar não só o veto do financiamento de campanhas, mas o [veto] do voto impresso, que tem muita polemica aqui na casa”, disse Cunha.

Em relação à sessão convocada para a próxima terça-feira, Cunha disse que “certamente, não haverá disposição dos líderes de impedir a sessão do Congresso Nacional e os vetos vão ser apreciados”.

Entre os vetos que deveriam ser apreciados hoje estava o que reajusta os salários dos servidores do Poder Judiciário e o que reajusta as aposentadorias nos mesmos índices concedidos ao salário mínimo.

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